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São Paulo, quarta-feira, 09 de abril de 2003

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Busca por armas químicas só tem alarmes falsos

DA REDAÇÃO

"Nós sabemos que assim que o regime entre em colapso, nós vamos encontrá-las." O breve comentário de ontem do premiê britânico, Tony Blair, se referia às armas de destruição em massa que foram o motivo para a invadir o Iraque. Até agora, a varredura feita pelas tropas anglo-americanas não conseguiu provar a existência desses armamentos.
Só ontem oficiais dos EUA tiveram de negar duas notícias sobre armas químicas.
Foi "alarme falso" que cinco soldados, com náusea e bolhas na pele, teriam sido contaminados por gás mostarda após visita a um arsenal iraquiano em Najaf (centro-sul do país). Por outro lado, Stanley McChrystal, do Estado-Maior Conjunto, afirmou que não aconteceu ainda um achado confirmado de armas químicas.
Atrás da ofensiva, três laboratórios móveis especializados na detecção de armas químicas avançam em território iraquiano. Até o momento, eles só receberam pesticidas e outros químicos inofensivos para análise.
Enquanto isso, na mídia norte-americana diariamente aparecem latões ou caixas sob suspeita em fazendas ou dependências estatais.
A rádio NPR, citando fonte na 1ª Força Expedicionária dos Fuzileiros Navais, relatou que soldados acharam no aeroporto de Bagdá 20 mísseis BM-21 camuflados e dotados de ogivas com gases sarin e mostarda. O Pentágono não confirmou.


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