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Busca por armas
químicas só tem
alarmes falsos
DA REDAÇÃO
"Nós sabemos que assim
que o regime entre em colapso, nós vamos encontrá-las." O breve comentário de
ontem do premiê britânico,
Tony Blair, se referia às armas de destruição em massa
que foram o motivo para a
invadir o Iraque. Até agora, a
varredura feita pelas tropas
anglo-americanas não conseguiu provar a existência
desses armamentos.
Só ontem oficiais dos EUA
tiveram de negar duas notícias sobre armas químicas.
Foi "alarme falso" que cinco soldados, com náusea e
bolhas na pele, teriam sido
contaminados por gás mostarda após visita a um arsenal iraquiano em Najaf (centro-sul do país). Por outro
lado, Stanley McChrystal, do
Estado-Maior Conjunto,
afirmou que não aconteceu
ainda um achado confirmado de armas químicas.
Atrás da ofensiva, três laboratórios móveis especializados na detecção de armas
químicas avançam em território iraquiano. Até o momento, eles só receberam
pesticidas e outros químicos
inofensivos para análise.
Enquanto isso, na mídia
norte-americana diariamente aparecem latões ou caixas
sob suspeita em fazendas ou
dependências estatais.
A rádio NPR, citando fonte
na 1ª Força Expedicionária
dos Fuzileiros Navais, relatou que soldados acharam
no aeroporto de Bagdá 20
mísseis BM-21 camuflados e
dotados de ogivas com gases
sarin e mostarda. O Pentágono não confirmou.
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