DO ENVIADO A LIMA

No rastro do crescimento econômico peruano dos últimos anos, empresas brasileiras têm aumentado os negócios e os investimentos no país e ampliado a presença em áreas como mineração, petróleo e construção civil.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento brasileiro, o comércio bilateral cresceu 23% nos dois primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
A presença brasileira é significativa no Peru -trata-se do seu terceiro maior fornecedor-, mas pouco importante no cômputo geral: as vendas ao país vizinho representam apenas 0,79% das exportações brasileiras -um modesto 24º lugar.
No ano passado, o comércio bilateral atingiu cerca de US$ 1,4 bilhão, com um saldo de US$ 470 milhões para o Brasil.
As empresas brasileiras instaladas no Peru têm atuado em diversas áreas, como a construção de estradas. Atualmente, empreiteiras participam de duas das mais importantes obras viárias do país: as das rodovias interoceânicas, que unirão o litoral peruano à fronteira com o Brasil.
"O Peru não é só receptivo para as empresas mas para o brasileiro também", afirma Odilon Amado Jr, gerente-geral da Relima, empresa de limpeza urbana, e presidente do Grupo Brasil, que reúne as principais empresas atuando no país, como a Ambev e a Odebrecht. "Você começa com uma porta semi-aberta." (FM)


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