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Inquisidor de Clinton no caso da estagiária admite que tinha amante na época
DO "INDEPENDENT"
Newt Gingrich, o deputado
conservador que liderou a
"revolução republicana" do
começo dos anos 90, admitiu
que estava envolvido em um
caso extraconjugal no momento em que pediu o impeachment do presidente Bill
Clinton, nove anos atrás, devido ao envolvimento deste
com a estagiária Monica Lewinsky.
Gingrich abriu o jogo em
uma entrevista com James
Dobson, o líder do poderoso
lobby cristão Foco na Família, confirmando os boatos
persistentes que circulavam
na época a esse respeito. "A
resposta honesta é sim", disse
Gingrich. "Houve momentos
em que fiquei abaixo dos
meus padrões. E com certeza
houve momentos em que fiquei abaixo dos padrões de
Deus."
Gingrich deixou sua primeira mulher quando ela estava se recuperando de uma
cirurgia de câncer, e traiu a
segunda com uma assessora
legislativa que agora se tornou a terceira sra. Gingrich.
Ele insistiu, porém, em que
não era hipócrita por ter tentado derrubar o presidente
Clinton em função de seus
pecadilhos.
"O presidente dos Estados
Unidos enfrentou problemas
porque cometeu um crime
[de perjúrio] diante de um
juiz federal no exercício de
suas funções", afirmou Gingrich. A admissão pode ter sido uma tentativa de testar a
reação das bases republicanas conservadoras antes que
Gingrich decida se tenta ou
não entrar na disputa pela
Casa Branca, em 2008.
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