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GUERRA AO TERROR
CIA confirma que fechará suas prisões secretas no exterior
DA REDAÇÃO
O governo do presidente
Barack Obama confirmou
ontem o fechamento das prisões secretas mantidas em
vários países pela CIA, a
agência de inteligência dos
Estados Unidos.
Ao lado da prisão militar
de Guantánamo, as carceragens secretas da CIA eram
símbolo da rede de exceção
montada por George W.
Bush no tratamento de suspeitos e prisioneiros de sua
chamada "guerra ao terror".
Segundo o diretor da CIA,
Leon Panetta, funcionários
que trabalharam nas prisões
secretas não correm risco de
serem processados já que os
locais eram considerados legais pelo governo Bush.
Obama defende que a técnica de interrogatório com
"waterboarding" (simulação
de afogamento), usada em
2002 e 2003 em prisões da
CIA, é tortura e, portanto,
ilegal. Em sua primeira semana no cargo, o presidente
ordenou o desmantelamento
da rede de exceção de Bush.
Os EUA nunca revelaram
onde ficam as prisões mas,
segundo relatos de imprensa, Jordânia, Afeganistão e
Tailândia receberam presos.
As prisões estão desativadas desde 2006, mas ainda
havia agentes de manutenção nos locais.
O governo Obama pediu
ontem ao Congresso a aprovação de um pacote adicional
de US$ 83,4 bilhões para despesas militares no Iraque e
no Afeganistão.
O pedido contradiz as posições defendidas por Obama quando era senador e
opositor ao governo Bush.
Na época, Obama rejeitava
aumentar gastos com tropas
posicionadas no exterior.
O plano do presidente democrata, que visa principalmente financiar o reforço de
contingente no Afeganistão,
elevaria o custo das duas
guerras para quase US$ 1 trilhão desde o 11 de Setembro.
A aprovação do plano é dada como certa, já que o Congresso é dominado por democratas. Porta-voz da Casa
Branca alegou que se trata do
último adicional de gastos
para financiar as guerras no
Iraque e Afeganistão.
Com "New York Times "
e agências internacionais
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