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PANORÂMICA
MULTIMÍDIA
The Washington Post - de Washington
Falha não reduz necessidade de escudo
WASHINGTON - O fracasso do
teste com o escudo antimísseis
dos EUA, na madrugada de anteontem, traz dúvidas sobre o
seu desenvolvimento, mas não
elimina os argumentos para a
sua construção, na avaliação de
editorial publicado ontem pelo
"The Washington Post".
Para o jornal, o principal argumento foi reforçado na semana
passada, quando os dirigentes
comunistas da China "vociferaram" contra o desenvolvimento
do sistema.
"Eles não se preocuparam em
esconder suas razões: a China
clama o direito de bombardear
ou invadir o democrático Taiwan e não quer ninguém que se
coloque em seu caminho. A China se opõe a um sistema de defesa que possa proteger Taiwan",
afirma o editorial.
Além disso, diz o jornal, existe
o perigo do lançamento acidental de mísseis da Rússia e de outros países, além da ameaça de
ataques de países como a Coréia
do Norte ou o Iraque aos Estados Unidos ou aos seus vizinhos
(Coréia do Sul e Kuait).
"É difícil imaginar um comandante argumentando contra este tipo de sistema de defesa
quando ele se tornar tecnicamente viável", acrescenta o
"Post". É justamente aí, porém,
que surgem as principais dúvidas em relação ao projeto. Segundo o jornal, questões como o
alcance do sistema e o cronograma de implantação deverão ser
resolvidos na próxima administração (Bill Clinton deixa o cargo no fim do ano).
SÍRIA
Referendo deve aprovar
Bachar como presidente
Os sírios vão às urnas hoje em
todo o país para confirmar Bachar al Assad como presidente. Bachar irá suceder a seu pai,
Hafez al Assad, que dirigiu o
país por 30 anos e morreu no
dia 10 de junho.
ÍNDIA
Manifestação pede fim da
violência contra cristãos
Uma manifestação que reuniu
cerca de 100 mil pessoas no Estado de Andhra Pradesh ontem pediu ao governo indiano
medidas para pôr fim à onda
de violência contra cristãos.
KOSOVO
Ex-comandante do ELK é ferido em ataque
Ramush Haradinaj, ex-comandante do Exército de Libertação de Kosovo (que defende a separação da Iugoslávia), foi ferido gravemente. A ONU investiga o ataque.
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