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ISRAEL
Grupo quer libertação de membros
Líder do Hamas ameaça suspender cessar-fogo
DA REDAÇÃO
O líder espiritual do grupo terrorista Hamas, o xeque Ahmed
Iassin, afirmou ontem que o cessar-fogo ainda está em vigor, mas
que "a paciência está acabando".
Em encontro com enviados
egípcios, o xeque disse que a falta
de vontade de Israel em libertar
milhares de prisioneiros palestinos pode minar o cessar-fogo.
"O inimigo israelense deve aceitar as condições impostas para
que nossa trégua seja mantida",
disse Iassin. Os palestinos exigem
que Israel liberte a maior parte
dos cerca de 7.000 prisioneiros
que estão atualmente nas prisões
israelenses. Os grupos terroristas
querem a inclusão de seus membros entre os libertados.
Por enquanto, Israel concordou
em libertar cerca de 400 prisioneiros. E não incluirá na lista integrantes dos grupos terroristas e
outros palestinos que estejam envolvidos em ataques que causaram a morte de israelenses.
A decisão israelense de libertar
poucos prisioneiros está provocando o desgaste do premiê palestino, Mahmoud Abbas, mais conhecido como Abu Mazen.
Anteontem, Mazen ameaçou
renunciar ao cargo e decidiu deixar o Comitê Central do Fatah,
principal grupo político palestino, que é liderado pelo presidente
da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat.
Em carta, Mazen pediu que
Arafat e o Fatah expliquem como
deve ser conduzido o plano de
paz. Se não concordar, o premiê
disse que renunciará.
EUA
O embaixador dos EUA em Israel, Daniel Kurtzer, pediu em
reunião com o ministro da Defesa
israelense, Shaul Mofaz, que seja
estudada uma libertação maior de
prisioneiros, diminuindo a tensão
entre os palestinos.
O governo americano tem afirmado que mantém o apoio a Mazen e que a libertação dos prisioneiros poderia ajudar no fortalecimento do premiê.
Com agências internacionais
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