São Paulo, domingo, 10 de julho de 2011
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ANÁLISE Bom momento da economia é favorável ao atual prefeito OLIVIA SOHR ESPECIAL PARA A FOLHA "Juntos estamos bem" e "Porque estou com Cristina, estou com Filmus" são os slogans de campanha dos principais candidatos à chefia do governo portenho, Mauricio Macri e Daniel Filmus. Os lemas refletem os pontos fortes de cada um. Macri, que se define como líder de centro-direita, promete manter o modelo atual de gestão. O contexto lhe é favorável: com crescimento econômico e índices baixos de desemprego (7,4%), todos os candidatos à reeleição neste ano (entre os quais a presidente, que a buscará em outubro) levam vantagem no jogo. Filmus propõe governo alinhado ao nacional. Sua proximidade com a presidente facilitaria a gestão da capital. De acordo com o atual prefeito, o Executivo nacional nos últimos quatro anos dificultou a realização de projetos, bloqueando as verbas e negando as autorizações necessárias, entre outras coisas, para a ampliação do metrô. Filmus promete que será capaz de solucionar essa e outras dificuldades que até agora prejudicam a cidade, como a Polícia Metropolitana, uma força local de segurança que foi criada por Macri e em muitas ocasiões entra em choque com a Polícia Federal. As responsabilidades de ambas não estão delimitadas. As últimas pesquisas mostram Macri à frente de Filmus, com 45% e 30% das intenções de voto, respectivamente Em terceiro lugar nas pesquisas vem o deputado Fernando "Pino" Solanas, com uma retórica de esquerda. As pesquisas não projetam mais que 12% dos votos para ele, no entanto. Esta será a quarta eleição municipal em Buenos Aires, que foi governada como território federal de 1880 a 1994, quando uma reforma constitucional permitiu que se tornasse uma unidade administrativa autônoma. Até então, o prefeito era indicado pelo presidente, diferente do que acontece nas províncias, cujo eleitorado escolhe o governador. OLIVIA SOHR, analista política, integra a ONG argentina Chequeado.com Tradução de PAULO MIGLIACCI Texto Anterior: Principais temas são violência e trânsito Próximo Texto: Doença de Chávez vira arma na radicalizada política venezuelana Índice | Comunicar Erros |
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