São Paulo, quinta, 10 de setembro de 1998

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"AJUDA SOVIÉTICA"
Aposentada sobrevive com US$ 25 mensais

do enviado a Moscou

Os solavancos da vida russa não assustam Valentina Alexeievna, 65. "Já passamos por tanta coisa, revolução, guerra, mudanças rápidas. Não pode vir coisa pior do que já vimos".
Química aposentada, com carreira na indústria militar da antes poderosa URSS, Valentina depende hoje de sua pensão de 400 rublos (cerca de US$ 25).
"O que faço para sobreviver? Simplesmente economizo".
Ela diz ter parentes donos de uma "dacha" (casa de campo, em russo), onde cultivam legumes e hortaliças. Seus alimentos vêm de lá.
As "dachas", em geral pequenas propriedades recebidas do governo na era soviética, representam, com sua pequena produção, uma das saídas mais comuns para os russos driblarem a escassez de alimentos ou a falta de poder aquisitivo. (JS)



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