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"AJUDA SOVIÉTICA"
Aposentada
sobrevive
com US$ 25
mensais
do enviado a Moscou
Os solavancos da vida russa
não assustam Valentina Alexeievna, 65. "Já passamos por
tanta coisa, revolução, guerra,
mudanças rápidas. Não pode
vir coisa pior do que já vimos".
Química aposentada, com
carreira na indústria militar da
antes poderosa URSS, Valentina depende hoje de sua pensão
de 400 rublos (cerca de US$ 25).
"O que faço para sobreviver?
Simplesmente economizo".
Ela diz ter parentes donos de
uma "dacha" (casa de campo,
em russo), onde cultivam legumes e hortaliças. Seus alimentos vêm de lá.
As "dachas", em geral pequenas propriedades recebidas do
governo na era soviética, representam, com sua pequena produção, uma das saídas mais comuns para os russos driblarem
a escassez de alimentos ou a falta de poder aquisitivo.
(JS)
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