São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2004 |
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REPERCUSSÃO SILVANO SANTIAGO crítico literário "Jacques Derrida surge na cena parisiense como um clarão. Através de suas leituras cuidadosas, inteligentes e lúcidas dos "pais" estruturalistas, ele inaugura uma nova fase para o pensamento filosófico francês. Sua força e sua paixão logo tomaram de assalto os Estados Unidos, a Alemanha e a Inglaterra, transformando-o no filósofo mais influente da segunda metade do século 20. Sua morte, neste novo milênio de vacas magras, é um desastre. Tive a sorte de conhecê-lo em 1971, quando ele visitava a Universidade de Johns Hopkins. Gentilíssimo, convidou-me para jantar um prato com caranguejos de Maryland. Paixão à primeira vista. BENTO PRADO JR. filósofo, professor na Universidade Federal de São Carlos e professor emérito da USP "Seu livro 'A Voz e o Fenômeno" é uma obra importante na história da filosofia, na interpretação da fenomenologia." EVANDO NASCIMENTO professor-adjunto de teoria da literatura na Universidade Federal de Juiz de Fora "Autor de cerca de 80 livros, Jacques Derrida foi colega de geração de Foucault, Barthes, Lyotard e Deleuze, dentre outros. Ele sempre se referiu à desconstrução não como mais uma doutrina ou método filosófico. Trata-se de repensar o conjunto da chamada "metafísica ocidental", no sentido de desmobilizar seus dogmas fundamentais. Inúmeros temas de política, ética e estética atravessam o pensamento derridiano, dentre eles a questão da amizade, sob cujo signo ele participou do evento no Rio em agosto deste ano." Texto Anterior: Aids acelera crise demográfica na Rússia Próximo Texto: Memória: Morre, aos 74, o filósofo Jacques Derrida Índice |
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