São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 2008

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Odebrecht diz que vai aceitar decisão de Quito

DA REPORTAGEM LOCAL

A Odebrecht divulgou comunicado afirmando que até a noite de ontem não havia sido oficialmente notificada da decisão do governo do Equador de expulsá-la do país.
A construtora brasileira afirmou que aceitará, se confirmada, a decisão do presidente Rafael Correa. "Estaremos sempre respeitando a posição soberana do governo equatoriano", diz o texto.
A empresa se declara "particularmente preocupada" com a situação dos dois funcionários que ainda estão impedidos de deixar o país e faz referência ao possível impacto econômico da medida.
"Realizaremos todos os esforços para que a decisão do governo equatoriano, se confirmada, cause o mínimo de transtornos a nossos clientes, fornecedores e 3.800 colaboradores locais", afirma, acrescentando que a "Odebrecht serviu ao Estado equatoriano por mais de 21 anos".
A empresa rejeita a responsabilidade pela paralisação da hidrelétrica de San Francisco. "O empreendimento foi construído dentro da melhor técnica disponível, com todos os requisitos referentes aos padrões mundiais de qualidade e obedecendo às especificações técnicas contratuais. Executamos os trabalhos de reparo no prazo estabelecido pelo governo", diz.
A companhia culpa Quito pelo fracasso do acordo que anunciou no final de setembro, pelo qual concordava em depositar US$ 43 milhões em garantias até que uma arbitragem internacional determinasse a causa dos problemas. "O acordo não é produto de uma proposta da empresa e sim da aceitação de todas as exigências (equatorianas)", afirma a nota.
As operações da Odebrecht no Equador correspondem a 2% de seu faturamento total.


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