São Paulo, sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

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ENTENDA O CASO

Iraniana está há quatro anos no corredor da morte

DE SÃO PAULO

O drama de Sakineh começou há cerca de quatro anos, quando ela foi condenada à pena de morte por apedrejamento pelo crime de adultério.
Há diversos relatos de irregularidades no processo. A mais grave trata da abertura de dois trâmites paralelos sobre o suposto relacionamento da iraniana com o assassino do marido.
No primeiro, concluído já em maio de 2006, Sakineh foi considerada culpada de ter tido um relacionamento ilícito e punida, diante do filho, com 99 chibatadas. No segundo ela foi condenada à morte por apedrejamento pelo crime de adultério.
Outros problemas seriam a inexistência do mínimo de testemunhas exigido por lei para comprovação de adultério e a realização de júris no idioma farsi quando a ré fala apenas azeri.
Segundo autoridades iranianas, em um terceiro processo, Sakineh foi condenada por coautoria no homicídio do marido, eletrocutado à morte. Não há confirmação da pena, mas ela teria sido de dez anos de prisão.
Em julho passado, na primeira revisão do processo, as autoridades do Irã decidiram que a ré seria morta, mas por enforcamento. Um novo recurso determinou a revisão na Suprema Corte, procedimento que ainda não terminou. (GM)


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