Associated Press - 9.jan.99

Clinton, que sofre processo de impeachment, encontra-se com a tripulação do ônibus espacial Discovery

de Nova York

Liderados pelo conselheiro Charles Ruff, os advogados do presidente Bill Clinton passaram o fim-de-semana preparando a apresentação de sua defesa no Senado, que ocorrerá nesta semana.
Ruff disse que a defesa será "violenta", sem dar detalhes.
Eles terão 24 horas para convencer os cem senadores de que Clinton não obstruiu a Justiça e nem cometeu falso testemunho ao tentar ocultar seu relacionamento com Monica Lewinsky. Essas são as acusações que podem detonar o impeachment de Clinton.
Na quinta-feira, os senadores ouvirão as acusações, apresentadas por representantes (deputados), nomeados promotores. Após falarem defesa e acusação, os senadores interrogarão os dois lados.
Um ponto em aberto é a convocação de testemunhas. Ontem, senadores republicanos se posicionaram a favor delas.
Para convocar uma, os senadores precisam explicar a razão do pedido, que será votado, requerendo maioria simples. "Será muito duro votar contra o pedido", disse o senador Orrin Hatch.
"Com os depoimentos, não conseguiremos terminar o processo em fevereiro", disse o líder democrata no Senado, Tom Daschle.
Pelo acordo, o processo deve ser votado em 12 de fevereiro. Serão necessários dois terços dos votos do Senado para depor Clinton.
A revista "Time" desta semana diz que a acusação de que Clinton teria um filho de 13 anos com uma prostituta de Arkansas (Bobbie An Williams) é falsa. A revista teve acesso a uma comparação do DNA (código genético) do menino e de Clinton que prova que o presidente não é pai do menino. (MaD)



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