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VENEZUELA
Chávez ameaça suspender venda de petróleo aos EUA
DA REDAÇÃO
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçou
parar de vender petróleo para os Estados Unidos, a não
ser que eles parem uma
"guerra econômica" que incluiria, a seu ver, a ação movida pela Exxon Mobil. A
Justiça britânica determinou o congelamento de US$
12 bilhões em bens da estatal
PDVSA.
O presidente alertou que a
"agressão" dos EUA, seu
principal parceiro comercial,
pode levar o preço do barril a
US$ 200. "Se vocês nos congelarem, se vocês nos prejudicarem, então nós vamos
machucar vocês. Sabem como? Não vamos mais vender
óleo para os EUA, Sr. Bush,
Sr. Perigo", ameaçou Chávez
em seu programa semanal.
Chávez já disse outras vezes que iria parar de vender
petróleo para os EUA. Mas o
país, apesar das divergências
entre seus líderes, é seu
maior parceiro comercial.
"Nunca mais vão nos roubar,
os bandidos da Exxon Mobil.
Eles são imperialistas", disse
o venezuelano.
Ainda no programa "Alô
Presidente", Chávez voltou a
acusar os EUA de enviarem
forças paramilitares da Colômbia para a Venezuela,
com o objetivo de desestabilizar as áreas fronteiriças e
armar gangues em Caracas.
Na capital, os paramilitares "trabalham nos bairros
[pobres], vendendo cocaína a
preços baixos para ganhar as
gangues e equipá-las com armas de guerra", disse, ameaçando ir a cortes internacionais, sem citar quais, denunciar o suposto esquema.
Chávez também ameaçou
expropriar fábricas da Parmalat e da Nestlé. Segundo
ele, não adianta a Venezuela
abrir cooperativas processadoras de leite, algo freqüente
em seu governo, "se depois a
matéria-prima vai para as estrangeiras".
Com agências internacionais
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