São Paulo, quinta-feira, 11 de março de 2004

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CRIME

Defesa argumentou que Malvo sofreu lavagem cerebral

Justiça dos EUA condena atirador adolescente à prisão perpétua

DA REDAÇÃO

A Justiça dos EUA condenou à prisão perpétua Lee Boyd Malvo, um dos franco-atiradores que, em dupla, mataram dez pessoas e feriram outras três na região de Washington em outubro de 2002, até serem capturados. Na época, Malvo tinha 17 anos.
A juíza Jane Roush seguiu ontem a recomendação do júri, que em dezembro havia considerado Malvo culpado da morte da analista do FBI Linda Franklin. Roush também impôs uma multa US$ 200 mil, mas admitiu ser improvável que o réu possa pagá-la.
Anteontem, o cúmplice de Malvo, John Allen Muhammad, 43, foi condenado à morte pelo assassinato de Dean Meyers. Ambos podem voltar a ser julgados por outras mortes no mesmo caso.
Os advogados de Malvo, que é cidadão jamaicano, alegaram que Muhammad fez lavagem cerebral em seu cliente, isolando-o do convívio social, expondo-o a vídeos e jogos violentos e controlando sua alimentação, seu sono, sua leitura e seus hábitos de higiene.


Com agências internacionais

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