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CRIME
Defesa argumentou que Malvo sofreu lavagem cerebral
Justiça dos EUA condena atirador adolescente à prisão perpétua
DA REDAÇÃO
A Justiça dos EUA condenou à
prisão perpétua Lee Boyd Malvo,
um dos franco-atiradores que, em
dupla, mataram dez pessoas e feriram outras três na região de
Washington em outubro de 2002,
até serem capturados. Na época,
Malvo tinha 17 anos.
A juíza Jane Roush seguiu ontem a recomendação do júri, que
em dezembro havia considerado
Malvo culpado da morte da analista do FBI Linda Franklin.
Roush também impôs uma multa
US$ 200 mil, mas admitiu ser improvável que o réu possa pagá-la.
Anteontem, o cúmplice de Malvo, John Allen Muhammad, 43,
foi condenado à morte pelo assassinato de Dean Meyers. Ambos
podem voltar a ser julgados por
outras mortes no mesmo caso.
Os advogados de Malvo, que é
cidadão jamaicano, alegaram que
Muhammad fez lavagem cerebral
em seu cliente, isolando-o do convívio social, expondo-o a vídeos e
jogos violentos e controlando sua
alimentação, seu sono, sua leitura
e seus hábitos de higiene.
Com agências internacionais
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