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Entidades condenam morte de jornalistas
DA REDAÇÃO
A União Européia de Rádio-televisão (UER), a Associated Press
Television News (APTN) e o European News Exchange (Enex) fizeram um apelo ontem em Genebra (Suíça) para que as forças no
Iraque respeitem o trabalho e a vida dos jornalistas.
Dez jornalistas morreram desde
o início da guerra contra o Iraque
e dois foram dados como desaparecidos, segundo um comunicado
da UER. "Os profissionais da informação que morreram nesses
últimos dias são as engrenagens
fundamentais da cadeia de transmissão dos acontecimentos e das
imagens de guerra e de paz", afirmou a entidade.
Muitas organizações protestaram recentemente contra a morte
de jornalistas trabalhando no Iraque, incluindo a Associação de
Correspondentes nas Nações
Unidas, em Genebra, que pediu
ao secretário-geral da ONU, Kofi
Annan, que iniciasse uma investigação independente.
Jornalistas gregos também protestaram ontem pela morte de colegas no Iraque.
A Federação Internacional dos
Jornalistas condenou "ambas as
partes em combate por praticar
crimes de guerra contra os trabalhadores da imprensa".
Os filiados ao Sindicato dos Jornalistas de Atenas, o maior da
classe na Grécia, fizeram uma greve de duas horas e um comício na
capital para condenar os ataques
das forças americanas, em Bagdá,
ao hotel Palestine e ao escritório
da rede de TV árabe Al Jazeera,
com sede no Qatar. O primeiro
ataque matou dois jornalistas e o
segundo, um.
Jornalistas uruguaios também
protestaram ontem, em Montevidéu, contra a morte de jornalistas.
Com agências internacionais
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