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São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 2003

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Entidades condenam morte de jornalistas

DA REDAÇÃO

A União Européia de Rádio-televisão (UER), a Associated Press Television News (APTN) e o European News Exchange (Enex) fizeram um apelo ontem em Genebra (Suíça) para que as forças no Iraque respeitem o trabalho e a vida dos jornalistas.
Dez jornalistas morreram desde o início da guerra contra o Iraque e dois foram dados como desaparecidos, segundo um comunicado da UER. "Os profissionais da informação que morreram nesses últimos dias são as engrenagens fundamentais da cadeia de transmissão dos acontecimentos e das imagens de guerra e de paz", afirmou a entidade.
Muitas organizações protestaram recentemente contra a morte de jornalistas trabalhando no Iraque, incluindo a Associação de Correspondentes nas Nações Unidas, em Genebra, que pediu ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que iniciasse uma investigação independente.
Jornalistas gregos também protestaram ontem pela morte de colegas no Iraque.
A Federação Internacional dos Jornalistas condenou "ambas as partes em combate por praticar crimes de guerra contra os trabalhadores da imprensa".
Os filiados ao Sindicato dos Jornalistas de Atenas, o maior da classe na Grécia, fizeram uma greve de duas horas e um comício na capital para condenar os ataques das forças americanas, em Bagdá, ao hotel Palestine e ao escritório da rede de TV árabe Al Jazeera, com sede no Qatar. O primeiro ataque matou dois jornalistas e o segundo, um.
Jornalistas uruguaios também protestaram ontem, em Montevidéu, contra a morte de jornalistas.


Com agências internacionais


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