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Em SP, líder judeu defende Israel
MARCELO STAROBINAS
DA REDAÇÃO
A batalha pelo apoio da opinião pública mundial é um dos principais desafios do Congresso Judaico Mundial (CJM, que congrega as comunidades judaicas do
mundo). Em visita ao Brasil, seu presidente, Edgar Bronfman, defendeu as ações israelenses nos territórios palestinos como legítima autodefesa contra o terror.
"Oferecer a outra face não é uma alternativa no Oriente Médio", disse Bronfman, indagado se a política do premiê Ariel Sharon não contribuía para formar
imagem antipática de Israel e dos judeus. "Israel seguirá a fazer isso,
quer o mundo aprove ou não."
Bronfman observou que o conflito tem sido retratado como se fosse "uma luta de Davi contra Golias". Ao contrário do texto bíblico, contudo, agora "os palestinos são Davi". "Não estamos
acostumados a ser Golias."
Essa leitura da Intifada (levante
palestino) é um dos fatores apontados como causadores do aumento do anti-semitismo na Europa. Apesar da preocupação
com a segurança das comunidades judaicas européias, Bronfman
está otimista com o resultado das
eleições presidenciais na França.
Ele vê a derrota do líder xenófobo
Jean-Marie Le Pen como uma
reação civil ao anti-semitismo.
Bronfman veio a São Paulo para
participar de reunião do Congresso Judaico Latino-Americano.
Embarca agora para a Argentina, levando doação de US$ 1 milhão
aos cerca de 200 mil judeus que enfrentam dificuldades com a crise econômica no país vizinho.
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