DA REDAÇÃO

Argentino radicado no México, o antropólogo Néstor García Canclini, 65, é estudioso da globalização e das mudanças culturais na América Latina -principalmente, as que envolvem as mesclas entre culturas, etnias, referências midiáticas, populares e tradicionais abordadas por ele em "Culturas Híbridas: Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade" (Edusp).
O livro, lançado em 1990, abriu nova linha dos estudos culturais no continente -onde, para ele, a modernidade ainda "não terminou de chegar". Em "Consumidores e Cidadãos" (1995), propôs a politização do consumo, rompendo a forma tradicional de analisar hábitos televisivos, por exemplo.
É diretor do Programa de Estudos sobre Cultura Urbana da Universidade Autônoma do México. Foi professor nas universidades de Stanford, Austin, Barcelona, Buenos Aires e na USP.


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