DA REDAÇÃO

A indústria de armas americana foi um dos principais alvos do cineasta Michael Moore em seu premiado filme "Tiros em Columbine", que recebeu o Oscar de melhor documentário em 2003 e o prêmio especial do júri do Festival de Cannes de 2002, na França.
O filme de Moore começa questionando a paixão pelas armas dos americanos. Porém, de acordo com o cineasta, ele vai além: "Não fiz um filme sobre armas, mas sobre nossa cultura do medo e sobre como essa cultura nos leva a atos de violência, interna e externamente".
Em "Tiros em Columbine", Moore discute a possibilidade de a indústria e os revendedores de armas pagarem indenização às vítimas daqueles que utilizam seus produtos ou aos familiares delas.
No documentário, Moore toma como ponto de partida o trágico massacre de 20 de abril de 1999, quando dois alunos da Columbine High School de Littleton, no Colorado, entraram armados na escola, mataram 12 pessoas e feriram 23 outras.
Para explicar a tragédia, Moore propõe correlações ousadas, incluindo em sua lista de entrevistados o ator Charlton Heston (presidente da associação americana dos proprietários de armas) e o cantor Marilyn Manson.


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