São Paulo, sábado, 11 de outubro de 2008

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Escolha frustra expectativas por Betancourt

DA REDAÇÃO

A escolha do finlandês Martti Ahtisaari para o Prêmio Nobel da Paz de 2008 frustrou os apoiadores da franco-colombiana Ingrid Betancourt, refém das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) por seis anos libertada em julho.
"Estamos muito decepcionados. É uma má notícia para Ingrid e para os reféns e a paz na Colômbia", disse o vice-presidente da Federação Internacional dos Comitês Solidários, Olivier Roubi.
"Se o Nobel tivesse sido para o dissidente chinês Hu Jia, teria compreendido. (...) mas Martti Ahtisaari, estamos longe de um Nelson Mandela ou de um dalai lama", disse uma militante do grupo.
A certeza da escolha de Betancourt era tanta que até sala para entrevistas havia sido reservada em um hotel de Paris, onde ela vive atualmente.
O Comitê de Apoio à sua candidatura já havia inclusive enviado texto a rádios e televisões. "Agradecemos a deputados, senadores e universidades francesas, sem cujo apoio Ingrid não teria conseguido."
O "Agir avec Ingrid" também tinha preparado nota, na qual dizia que a escolha era "uma mensagem forte aos seqüestradores e terroristas que jogam impunemente com a liberdade do ser humano".

Com agências internacionais



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