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Escolha frustra expectativas por Betancourt
DA REDAÇÃO
A escolha do finlandês
Martti Ahtisaari para o
Prêmio Nobel da Paz de
2008 frustrou os apoiadores da franco-colombiana
Ingrid Betancourt, refém
das Farc (Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia) por seis anos libertada em julho.
"Estamos muito decepcionados. É uma má notícia para Ingrid e para os
reféns e a paz na Colômbia", disse o vice-presidente da Federação Internacional dos Comitês Solidários, Olivier Roubi.
"Se o Nobel tivesse sido
para o dissidente chinês
Hu Jia, teria compreendido. (...) mas Martti Ahtisaari, estamos longe de um
Nelson Mandela ou de um
dalai lama", disse uma militante do grupo.
A certeza da escolha de
Betancourt era tanta que
até sala para entrevistas
havia sido reservada em
um hotel de Paris, onde ela
vive atualmente.
O Comitê de Apoio à sua
candidatura já havia inclusive enviado texto a rádios
e televisões. "Agradecemos a deputados, senadores e universidades francesas, sem cujo apoio Ingrid não teria conseguido."
O "Agir avec Ingrid"
também tinha preparado
nota, na qual dizia que a
escolha era "uma mensagem forte aos seqüestradores e terroristas que jogam impunemente com a
liberdade do ser humano".
Com agências internacionais
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