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Dados de Bush comprovam os atos iranianos
DO "NEW YORK TIMES"
Ao designar o Irã como
inimigo americano operando no Iraque, George
W. Bush rompeu a possibilidade de diálogo e deu ouvidos a informes que
apontam para a ingerência
iraniana.
O comando americano
em Bagdá acredita serem
fabricadas no Irã minas de
uma nova geração que
passaram a explodir nas
estradas freqüentadas por
comboios americanos.
De setembro a dezembro do ano passado elas
mataram 78 militares estrangeiros e feriram 243.
Nos nove primeiros meses
de 2006, haviam matado
bem menos militares: 53.
Há informações entregues pelo Pentágono ao
Congresso, mas elas não
foram tornadas públicas.
Informantes americanos também dizem que as
forças Quds, das Guardas
Revolucionárias iranianas, enviam terroristas ao
Iraque, que agem por meio
de contatos com as milícias xiitas para atacar soldados dos Estados Unidos.
"Eles são treinados para
matar militares", disse um
especialista americano em
contraterrorismo. "As
afirmações do Irã de que
gostaria de ver um Iraque
estável são desmentidas
por essas iniciativas."
O general Michael Hayden, diretor da CIA, disse
ao Congresso no final do
ano passado que, de início,
não acreditava muito na
ingerência iraniana no
Iraque. Mas que se "converteu às evidências".
Um dirigente americano que esteve recentemente em Bagdá disse que
o Irã estava usando sua influência para pressionar
políticos xiitas a não fazer
nenhum acordo de longo
prazo com os sunitas.
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