São Paulo, sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Dados de Bush comprovam os atos iranianos

DO "NEW YORK TIMES"

Ao designar o Irã como inimigo americano operando no Iraque, George W. Bush rompeu a possibilidade de diálogo e deu ouvidos a informes que apontam para a ingerência iraniana.
O comando americano em Bagdá acredita serem fabricadas no Irã minas de uma nova geração que passaram a explodir nas estradas freqüentadas por comboios americanos.
De setembro a dezembro do ano passado elas mataram 78 militares estrangeiros e feriram 243. Nos nove primeiros meses de 2006, haviam matado bem menos militares: 53.
Há informações entregues pelo Pentágono ao Congresso, mas elas não foram tornadas públicas.
Informantes americanos também dizem que as forças Quds, das Guardas Revolucionárias iranianas, enviam terroristas ao Iraque, que agem por meio de contatos com as milícias xiitas para atacar soldados dos Estados Unidos.
"Eles são treinados para matar militares", disse um especialista americano em contraterrorismo. "As afirmações do Irã de que gostaria de ver um Iraque estável são desmentidas por essas iniciativas."
O general Michael Hayden, diretor da CIA, disse ao Congresso no final do ano passado que, de início, não acreditava muito na ingerência iraniana no Iraque. Mas que se "converteu às evidências".
Um dirigente americano que esteve recentemente em Bagdá disse que o Irã estava usando sua influência para pressionar políticos xiitas a não fazer nenhum acordo de longo prazo com os sunitas.


Texto Anterior: EUA tomam consulado do Irã no Iraque
Próximo Texto: EUA: Câmara aprova aumento do salário mínimo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.