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RELIGIÃO
No primeiro dia fora do hospital, pontífice se diz "pastor universal" dos cristãos
Papa perde missa, mas reitera chefia
DA REDAÇÃO
Ontem, dia mundial dos enfermos para a Igreja Católica, o papa
João Paulo 2º pediu aos doentes
de todo o mundo que rezassem
por sua saúde e aproveitou para
reiterar que continua sendo o
chefe do Vaticano. No entanto
não o fez pessoalmente, mas por
meio de uma mensagem escrita,
que foi lida por um cardeal durante missa na basílica de São Pedro.
"Conto com vossas orações pela
igreja e pelo mundo. Roguem
também por minha missão como
pastor universal do povo cristão."
Foi a primeira mensagem do
papa após ter deixado anteontem
o hospital Gemelli, em Roma, onde ficou internado por nove dias
devido a problemas respiratórios.
O jornal "Osservatore Romano", do Vaticano, disse ontem
que o "timão [da igreja] continua
em suas [do papa] mãos".
O fato de o papa não ter celebrado pessoalmente a missa em homenagem aos doentes -segundo
o Vaticano, por precaução com
sua saúde- mostra que ele ainda
não está plenamente recuperado.
No entanto ele voltou ontem a
cumprir sua agenda normal de
compromissos, fato que alguns
observadores consideram uma
forma de o Vaticano demonstrar
que o papa está bem.
Foram nomeados bispos no
México e em Angola, e também o
novo arcebispo de Paris, monsenhor André Vingt-Trois, que
substituirá o polêmico cardeal
Jean-Marie Lustiger, ex-judeu
convertido ao catolicismo, aposentado por idade.
Com agências internacionais
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