São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 2005

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RELIGIÃO

No primeiro dia fora do hospital, pontífice se diz "pastor universal" dos cristãos

Papa perde missa, mas reitera chefia

DA REDAÇÃO

Ontem, dia mundial dos enfermos para a Igreja Católica, o papa João Paulo 2º pediu aos doentes de todo o mundo que rezassem por sua saúde e aproveitou para reiterar que continua sendo o chefe do Vaticano. No entanto não o fez pessoalmente, mas por meio de uma mensagem escrita, que foi lida por um cardeal durante missa na basílica de São Pedro.
"Conto com vossas orações pela igreja e pelo mundo. Roguem também por minha missão como pastor universal do povo cristão."
Foi a primeira mensagem do papa após ter deixado anteontem o hospital Gemelli, em Roma, onde ficou internado por nove dias devido a problemas respiratórios.
O jornal "Osservatore Romano", do Vaticano, disse ontem que o "timão [da igreja] continua em suas [do papa] mãos".
O fato de o papa não ter celebrado pessoalmente a missa em homenagem aos doentes -segundo o Vaticano, por precaução com sua saúde- mostra que ele ainda não está plenamente recuperado. No entanto ele voltou ontem a cumprir sua agenda normal de compromissos, fato que alguns observadores consideram uma forma de o Vaticano demonstrar que o papa está bem.
Foram nomeados bispos no México e em Angola, e também o novo arcebispo de Paris, monsenhor André Vingt-Trois, que substituirá o polêmico cardeal Jean-Marie Lustiger, ex-judeu convertido ao catolicismo, aposentado por idade.


Com agências internacionais

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