São Paulo, quinta-feira, 12 de março de 2009

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Algoz de parentes nos EUA tinha "lista negra"

DA REDAÇÃO

O homem que matou dez pessoas antes de cometer suicídio em um ataque anteontem no Alabama (EUA) tinha uma lista de pessoas que lhe haviam feito mal. A informação -uma das raras pistas do motivo da ação em que houve mais de 200 disparos de arma de fogo ao longo de uma hora- foi divulgada por um promotor público.
O anúncio foi feito na porta da casa da mãe de Michael McLendon, em Kinston, ponto zero da matança promovida por ele. Após atirar contra ela e na cabeça de seus cachorros, o atirador de 28 anos tentou atear fogo ao imóvel, de onde saiu com dois fuzis militares, uma pistola e uma espingarda.
Ele então dirigiu por 19 quilômetros e abriu fogo na entrada da casa de seu tio, onde cinco outras pessoas foram assassinadas, além de sua avó, moradora do imóvel vizinho.
Depois, McLendon -que trabalhou brevemente no departamento de polícia em 2003, mas não conseguiu se formar na academia- dirigiu pela cidade. Atirando aparentemente a esmo, ele matou outras três pessoas. Com a polícia em seu encalço, ele acabou numa fábrica onde havia trabalhado.
Foi lá que, depois de trocar tiros com seus perseguidores, ele cometeu suicídio -concluindo o mais grave ataque desta natureza na história do Alabama.
Salvo pela lista elaborada pelo assassino de seus parentes, as autoridades relataram que têm poucas pistas no caso. "Ele não tinha sido demitido, não houve rompimento amoroso. Ele não tinha ficha criminal nem história de distúrbios mentais -coisas que normalmente procuramos", declarou Christopher Murphy, diretor do Departamento de Segurança Pública do Alabama.

Com agências internacionais


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