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Algoz de parentes nos EUA tinha "lista negra"
DA REDAÇÃO
O homem que matou dez
pessoas antes de cometer suicídio em um ataque anteontem
no Alabama (EUA) tinha uma
lista de pessoas que lhe haviam
feito mal. A informação -uma
das raras pistas do motivo da
ação em que houve mais de 200
disparos de arma de fogo ao
longo de uma hora- foi divulgada por um promotor público.
O anúncio foi feito na porta
da casa da mãe de Michael
McLendon, em Kinston, ponto
zero da matança promovida
por ele. Após atirar contra ela e
na cabeça de seus cachorros, o
atirador de 28 anos tentou
atear fogo ao imóvel, de onde
saiu com dois fuzis militares,
uma pistola e uma espingarda.
Ele então dirigiu por 19 quilômetros e abriu fogo na entrada da casa de seu tio, onde cinco
outras pessoas foram assassinadas, além de sua avó, moradora do imóvel vizinho.
Depois, McLendon -que trabalhou brevemente no departamento de polícia em 2003,
mas não conseguiu se formar
na academia- dirigiu pela cidade. Atirando aparentemente a
esmo, ele matou outras três
pessoas. Com a polícia em seu
encalço, ele acabou numa fábrica onde havia trabalhado.
Foi lá que, depois de trocar tiros com seus perseguidores, ele
cometeu suicídio -concluindo
o mais grave ataque desta natureza na história do Alabama.
Salvo pela lista elaborada pelo assassino de seus parentes,
as autoridades relataram que
têm poucas pistas no caso. "Ele
não tinha sido demitido, não
houve rompimento amoroso.
Ele não tinha ficha criminal
nem história de distúrbios
mentais -coisas que normalmente procuramos", declarou
Christopher Murphy, diretor
do Departamento de Segurança Pública do Alabama.
Com agências internacionais
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