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Opositor pede apoio internacional
DA REDAÇÃO
O prefeito de Caracas, Alfredo
Peña, um dos principais opositores do presidente venezuelano,
Hugo Chávez, pediu ontem que a
comunidade internacional se pronunciasse sobre a situação na Venezuela.
O ex-chanceler venezuelano
Luiz Miquilena, conhecido como
o "mentor político" de Chávez,
acusou o presidente de "manchar-se de sangue".
Peña pediu aos "países democráticos do hemisfério", à OEA
(Organização dos Estados Americanos) e à CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) que se pronunciassem a respeito do que o prefeito disse considerar ser uma violação à Carta
Democrática da OEA por Chávez.
O prefeito também exortou a
igreja, os meios de comunicação,
os empresários, os sindicatos e as
demais "forças democráticas" e
membros da sociedade civil a
"juntar forças" para chegar a uma
saída democrática para a crise.
"O Chávez que estamos vendo
agora não é o Chávez que conheci", disse Miquilena em entrevista
coletiva.
Segundo ele, que disse ser impossível ficar ao lado de um governo "manchado de sangue", a
crise atual "é produto da semeadura de ódios".
"Quero marcar distância categórica de um governo desse tipo",
afirmou o ex-chanceler.
Afronta
Um alto representante da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) classificou ontem como
"afronta grave à liberdade de expressão" a suspensão das emissões televisivas decretada pelo governo venezuelano.
Rafael Molina, presidente da
Comissão de Liberdade de Imprensa da SIP, disse que o corte do
sinal das principais redes privadas de TV da Venezuela -Globovisión, Radio Caracas Televisión, Televen, Meridiano TV,
CMT e Vale TV- "atenta contra
o sistema democrático".
Com agências internacionais
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