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Pena de morte
volta a ser
questionada
DE NOVA YORK
A injeção letal que matou Timothy McVeigh, sob ordem do
governo dos EUA, levantou onda
de protestos contra a pena de
morte no país e na Europa.
Em Londres, a entidade de defesa dos direitos humanos Anistia
Internacional chamou a execução
de "falha da liderança de direitos
humanos nos mais altos níveis do
governo". "Os EUA permitiram
que a vingança triunfasse sobre a
Justiça", afirmou a organização.
Já o grupo católico Sant'Egidio,
italiano, condenou o ato como
"uma barbaridade desnecessária".
Com a entidade concordou Robert Nigh Jr., um dos advogados
da defesa de McVeigh: "Se há algo
bom na execução de hoje é que
nos ajuda a perceber que não podemos fazer mais isso. Agora não
é mais uma questão de "se" mas
sim de "quando" vamos acabar
com a pena de morte".
Execução federal
McVeigh foi o primeiro preso
executado pelo governo federal
desde Victor Feguer, condenado a
enforcamento por assassinato e
sequestro em Iowa, em 1963. Desde que a pena de morte foi reintroduzida no país, em 1976, mais
de 700 condenados já foram executados por mais de 30 Estados
americanos.
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