São Paulo, terça-feira, 12 de junho de 2001

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Pena de morte volta a ser questionada

DE NOVA YORK

A injeção letal que matou Timothy McVeigh, sob ordem do governo dos EUA, levantou onda de protestos contra a pena de morte no país e na Europa.
Em Londres, a entidade de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional chamou a execução de "falha da liderança de direitos humanos nos mais altos níveis do governo". "Os EUA permitiram que a vingança triunfasse sobre a Justiça", afirmou a organização.
Já o grupo católico Sant'Egidio, italiano, condenou o ato como "uma barbaridade desnecessária".
Com a entidade concordou Robert Nigh Jr., um dos advogados da defesa de McVeigh: "Se há algo bom na execução de hoje é que nos ajuda a perceber que não podemos fazer mais isso. Agora não é mais uma questão de "se" mas sim de "quando" vamos acabar com a pena de morte".

Execução federal
McVeigh foi o primeiro preso executado pelo governo federal desde Victor Feguer, condenado a enforcamento por assassinato e sequestro em Iowa, em 1963. Desde que a pena de morte foi reintroduzida no país, em 1976, mais de 700 condenados já foram executados por mais de 30 Estados americanos.


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