|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ÍNTEGRA
Leia trechos do relatório e da defesa
da Redação
Leia trechos do
relatório do promotor Kenneth
Starr e o resumo
das teses de defesa do presidente dos EUA,
Bill Clinton.
Num dos trechos estão as 11 acusações de Starr contra Clinton,
que, segundo o promotor, representam base para o processo de
impeachment do presidente.
Outro trecho traz a descrição que
a ex-estagiária Monica Lewinsky
fez em seus depoimentos dos dez
encontros íntimos que ela teve
com Clinton na Casa Branca. Esse
texto contempla situações sexualmente explícitas.
Há ainda pequenos trechos do
relatório de Starr com detalhes sobre a relação entre Lewinsky e
Clinton.
O último texto traz um resumo
dos principais argumentos de defesa de Clinton no caso. O documento foi elaborado pelos próprios advogados do presidente.
DETALHES DA RELAÇÃO CLINTON-LEWINSKY
Leia a seguir trechos do relatório que detalham a intimidade do
relacionamento entre Clinton e
Monica Lewinsky:
"O presidente por fim se juntou a Lewinsky
no estúdio, onde eles ficaram a sós por um minuto ou dois. Lewinsky deu-lhe um peso de
papel antigo com o formato da Casa Branca.
Ela também lhe mostrou um email descrevendo o efeito de mastigar pastilhas Altoids antes
de fazer sexo oral. A senhorita Lewinsky estava
chupando Altoids naquele dia, mas o presidente retrucou que não tinha tempo para sexo
oral. Eles se beijaram, e o presidente saiu correndo para um jantar de Estado com o presidente (do México) Zedillo"
"(...)Em rascunhos de cartas ao presidente que
foram recuperados de seu computador no
Pentágono, a senhorita Lewinsky reflete sobre
as mudanças no relacionamento com Clinton:
"Tanto profissionalmente como pessoalmente
(...) as mudanças em nossa relação pessoal me
causaram mais dor. Você entende?'. Ela pede a
compreensão do presidente: "Não quero que
você pense que não sou grata pelo que você está fazendo por mim agora -eu provavelmente estaria em um sanatório sem sua ajuda-,
mas estou consumida por decepções, frustrações e raiva'. Lewinsky lamentou a brevidade
da visita ao Presidente no dia 13 de novembro:
"Tudo o que você (...) precisa fazer para me
acalmar é me ver e me abraçar', ela escreveu.
"Talvez isso seja pedir muito.'"
"(...)Depois, ela e o presidente foram até o Salão Oval e conversaram. Segundo Lewinsky,
"ele estava mordiscando um charuto. Então ele
tomou o charuto em sua mão e ficou olhando
para mim de ... um jeito meio malicioso. Aí ...
eu olhei para o charuto e para ele e disse: Podemos fazer isso algum dia também'."
"(...)Nos meses seguintes, Lewinsky pediu repetidamente ao presidente para lhe arrumar
um emprego na Casa Branca. Nas recordações
dela, o presidente respondeu que vários membros da equipe estariam trabalhando nisso, inclusive o Bob Nash e Marsha Scott, assistente
do presidente e vice-diretor da assessoria do
presidente. De acordo com Lewinsky, o presidente teria dito a ela: "Bob Nash está cuidando
disso', "Marsha cuidará disso' e "Nós temos
que tomar cuidado'. "Você sabe... ele sempre
reforçava o que eu estava sentindo me falando
alguma coisa que eu não sabia necessariamente se era verdade.' "Oh, eu falarei com ela', "Eu
vou ver e bla, bla, bla' e "Eu cuido disso, eu cuido disso, eu cuido disso'. "E não cuidou, não
cuidou, não cuidou.'"
"(...)No hall ao lado do estúdio, o presidente e
Lewinsky se beijaram. Nessa ocasião, de acordo com Lewinsky, "ele fixou o olhar em mim
exclusivamente', beijando seus seios e acariciando seus seios. Em certo ponto, o presidente inseriu um charuto na vagina da senhorita
Lewinsky, depois o levou à boca e disse: "Tem
um gosto bom'. Depois de terminar, a senhorita Lewinsky deixou o Salão Oval e foi passear
pelo Rose Garden (Jardim das Rosas)"
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|