Presidente dos EUA encontrou-se também com Fernando de la Rúa e Andrés Pastrana

DA REDAÇÃO

Dois meses após a destruição do World Trade Center, o presidente dos EUA, George W. Bush, foi ontem aos escombros das torres e prestou homenagem às vítimas. Bush e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, leram uma lista com os nomes de 86 nações que perderam cidadãos no ataque de setembro.
Representantes católicos, judeus e muçulmanos rezaram, e Bush, que não fez comentários, colocou sua assinatura em um "Muro das Nações", com os dizeres: "O bem triunfará sobre o mal. Que Deus abençoe a todos".
Também ontem, um pouco mais cedo, em cerimônia do Dia dos Veteranos, Bush segurou um broche de um bombeiro morto no WTC e reconheceu a viúva como "veterana do 11 de setembro". Cercado por republicanos como o prefeito Rudolph Giuliani, disse que os americanos olham os veteranos "de um jeito um pouco diferente".
"Pagamos tributos no Dia dos Veteranos com um pouco mais de sentimento, porque os americanos viram o dano que os inimigos podem causar." Unidade foi o tema, mesmo numa cidade que votou majoritariamente nos democratas na eleição presidencial no ano passado. "Presidente, esta cidade está unida", disse Giuliani. "Esta cidade, que não votou em você, está apaixonada por você, que está fazendo um grande trabalho."
Bush falou ontem com os presidentes Andrés Pastrana, da Colômbia, e Fernando de la Rúa, da Argentina, e agradeceu o apoio na campanha antiterror.
Bush apoiou os objetivos do FMI de acertar a economia argentina e mostrou-se preocupado com o "bom amigo". Mas não ofereceu nova ajuda direta a De la Rúa para superar a situação crítica do país.
Pastrana disse que terrorismo e narcotráfico caminham juntos. "Temos autoridade moral para falar sobre esse flagelo, que temos sentido na própria carne", disse a Bush.