DA REDAÇÃO

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, agradeceu na Assembléia Geral da ONU ontem o apoio dos EUA para a criação de um Estado palestino e pediu a mediação do governo americano para pôr fim ao conflito entre Israel e palestinos.
No sábado, o presidente dos EUA, George W. Bush, havia dito na abertura da 56ª sessão da Assembléia da ONU que estava trabalhando para "o dia em que os dois Estados, Israel e Palestina, vivam juntos em paz, com segurança e fronteiras reconhecidas".
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres, disse ontem nos EUA que em uma semana irá expor as bases para uma nova iniciativa diplomática para resgatar o processo de paz no Oriente Médio.
Em Nova York, onde participa do encontro na ONU, após uma reunião com o secretário de Estado americano, Colin Powell, Peres afirmou que no momento "não há um plano detalhado".
Arafat se reuniu com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e também com o chefe da diplomacia dos EUA, mas, segundo fontes oficiais de Israel, Peres não teria um encontro com Arafat. Tampouco havia reunião planejada entre Arafat e Bush.

Conflito
Um suposto membro do grupo extremista Jihad Islâmico morreu ontem em Belém, na Cisjordânia, enquanto manipulava explosivos, segundo fontes do serviço de segurança palestino. Perto de Kfar Hess (Israel), um palestino matou um israelense e feriu dois ao atirar contra o carro em que estavam.
Ao menos 701 palestinos e 188 israelenses foram mortos na nova Intifada, o levante iniciado em setembro do ano passado.