São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 2001 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PANORÂMICA ÁSIA Pequim manda imprensa da China intensificar críticas à seita ilegal Falun Gong O chefe de propaganda do governo da China ordenou que a mídia do país continue a criticar a seita Falun Gong, que realiza neste fim-de-semana reuniões e manifestações em Hong Kong. "Os esforços deverão ser feitos para expor a natureza política e o perigo que o culto representa para a sociedade, para ajudar o público a aumentar sua resistência ao culto e salvaguardar a estabilidade social", afirmou Ding Guangen ao jornal chinês "Diário do Povo". A Falun Gong espera reunir cerca de mil fiéis em Hong Kong, vista pelo grupo como um refúgio para a prática religiosa por ter mantido alguma autonomia ao voltar a integrar a China, em 1997. Hoje deverá ocorrer um protesto contra a repressão da seita na China. Está marcada para amanhã uma conferência internacional. Analistas afirmam que Pequim deverá interpretar a iniciativa como uma provocação. O governo decretou a ilegalidade da Falun Gong, chamada de "culto do mal" pelas autoridades, em julho de 1999 -ela permanece legal em Hong Kong. O grupo afirma que possui 70 milhões de seguidores na China e que cerca de 50 mil foram presos -muitos teriam sido mandados para campos de trabalhos forçados. O movimento, que mistura taoísmo, budismo e práticas chinesas tradicionais, pretende ser reconhecido como religião no país. Texto Anterior: Chile: Pinochet volta a ser examinado; escavações buscam desaparecidos Próximo Texto: Coréia: Grupo quer julgar EUA por morte de civis Índice |
|