São Paulo, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

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MÍDIA

Universidade aprova "H Bomb"

Harvard vai ter revista com alunas sem roupa

DA REDAÇÃO

A Universidade Harvard vai ganhar uma publicação que nada tem a ver com as tradições da mais antiga instituição de ensino superior dos EUA. Se não pela qualidade dos textos, que talvez não consigam se equipar aos de T.S. Eliot, e.e. cummings e Norman Mailer -todos ex-alunos da universidade-, ao menos pelo conteúdo a revista "H Bomb" promete ser explosiva: vai trazer artigos sobre arte e sexo e fotos de estudantes sem roupa.
A direção da universidade já aprovou a revista estudantil. "Estamos conscientes do fato que alguns segmentos da população irão achar o conteúdo desagradável. No entanto o comitê considerou que se trata de uma questão de liberdade de expressão", disse Judith Kidd, integrante do comitê que aprova todas as organizações estudantis.
O comitê, composto por representantes de professores, funcionários e alunos, aprovou a revista com 12 votos a favor e duas abstenções. A autorização possibilita que as editoras da "H Bomb" entrem com um pedido de subvenção -a aprovação da ajuda, no entanto, não é automática.
As duas editoras, Katharina Baldegg e Camilla Hrdy, afirmam que ela não será pornográfica. "A revista vai fornecer uma discussão descontraída, sem restrições e com uma visão leve sobre algo que não deveria ser um tema delicado nem restrito em Harvard", disseram, por e-mail, à agência de notícias Reuters.
Apesar da autorização recebida, a revista não poderá produzir suas fotos em locais da universidade -há uma política da instituição que proíbe isso em todas as publicações estudantis.
Essa será a primeira publicação do gênero em Harvard, mas já existem revistas semelhantes nas faculdades Vassar e Swarthmore. Harvard foi criada em 1636, em Cambridge (Massachusetts), e já teve entre seus alunos seis presidentes dos EUA.


Com agências internacionais


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