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MÍDIA
Universidade aprova "H Bomb"
Harvard vai ter revista com alunas sem roupa
DA REDAÇÃO
A Universidade Harvard vai ganhar uma publicação que nada
tem a ver com as tradições da
mais antiga instituição de ensino
superior dos EUA. Se não pela
qualidade dos textos, que talvez
não consigam se equipar aos de
T.S. Eliot, e.e. cummings e Norman Mailer -todos ex-alunos da
universidade-, ao menos pelo
conteúdo a revista "H Bomb"
promete ser explosiva: vai trazer
artigos sobre arte e sexo e fotos de
estudantes sem roupa.
A direção da universidade já
aprovou a revista estudantil. "Estamos conscientes do fato que alguns segmentos da população
irão achar o conteúdo desagradável. No entanto o comitê considerou que se trata de uma questão
de liberdade de expressão", disse
Judith Kidd, integrante do comitê
que aprova todas as organizações
estudantis.
O comitê, composto por representantes de professores, funcionários e alunos, aprovou a revista
com 12 votos a favor e duas abstenções. A autorização possibilita
que as editoras da "H Bomb" entrem com um pedido de subvenção -a aprovação da ajuda, no
entanto, não é automática.
As duas editoras, Katharina Baldegg e Camilla Hrdy, afirmam
que ela não será pornográfica. "A
revista vai fornecer uma discussão descontraída, sem restrições e
com uma visão leve sobre algo
que não deveria ser um tema delicado nem restrito em Harvard",
disseram, por e-mail, à agência de
notícias Reuters.
Apesar da autorização recebida,
a revista não poderá produzir
suas fotos em locais da universidade -há uma política da instituição que proíbe isso em todas as
publicações estudantis.
Essa será a primeira publicação
do gênero em Harvard, mas já
existem revistas semelhantes nas
faculdades Vassar e Swarthmore.
Harvard foi criada em 1636, em
Cambridge (Massachusetts), e já
teve entre seus alunos seis presidentes dos EUA.
Com agências internacionais
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