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CRIME
Em sua fuga, Brian Nichols, acusado de estupro, pode ter assassinado ontem um policial para roubar sua arma
Preso em Atlanta o réu que matou o juiz e
mais dois em tribunal
DA REDAÇÃO
Numa perseguição que envolveu centenas de agentes em vários
Estados americanos, a polícia de
Atlanta (Geórgia) prendeu ontem
Brian Nichols, 33, que anteontem,
momentos antes de ser julgado
por estupro, fugiu após roubar a
arma de um guarda do tribunal e
matar o juiz, um subdelegado e a
estenógrafa da corte.
Nichols foi encontrado num
conjunto de apartamentos da região norte de Atlanta. Ele foi cercado e se rendeu sem resistência,
embora tivesse uma mulher não-identificada como refém.
Sua localização foi permitida
por um quarto homicídio que
aparentemente ele também cometeu. Em busca de uma nova arma, ele teria assassinado um guarda alfandegário, David Wilhelm,
cujo corpo foi encontrado ontem
pela manhã. A arma do policial
desaparecera da picape Chevrolet
1994 que o transportava.
O chefe da polícia do Condado
de Fulton, Richard Pennington,
confirmou às 14h30, hora de Brasília, que Nichols já estava sob
custódia e sendo interrogado.
Sua prisão se deu por uma equipe do FBI, a polícia federal americana, a primeira a chegar ao subúrbio de Duluth, onde o quádruplo homicida estava escondido.
Quando o apartamento foi cercado, e um vulto apareceu na janela, o agente do FBI acreditou
que se tratasse de um refém.
O episódio foi objeto de disputa
entre CNN e Fox, canais de jornalismo. A CNN foi mais ágil ao descobrir que, ao contrário do que se
pensava, Nichols não fugira do
tribunal no carro de um jornalista
que teria roubado. É provável que
ele tenha pego um ônibus.
Segundo um vídeo da segurança, ao deixar o local dos primeiros
crimes, ele andava a passos lentos,
vestido com uma jaqueta negra e
sem camiseta por baixo.
Com agências internacionais
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