São Paulo, domingo, 13 de março de 2005

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QUEM É

Autor buscou no século 17 raiz da China moderna

DE PEQUIM

Com "Em Busca da China Moderna" (Cia das Letras), lançado em 1990, Jonathan Spence foi buscar na história chinesa a partir do século 17 as raízes das contradições que o país enfrenta até hoje.
A obra acompanha a ascensão e a queda das duas últimas dinastias do país, Ming e Qing, a colonização da China por potências estrangeiras a partir do século 19, o fim do império, em 1911, a guerra civil, a Revolução Comunista em 1949, a Revolução Cultural nos anos 60 e 70, o início das reformas capitalistas em 1978 e o massacre de estudantes da praça Tiananmen, em 1989.
Nascido na Inglaterra, Spence, 68, se formou em Cambridge e começou a dar aulas em Yale em 1965. Também sobre a China, escreveu "O Filho Chinês de Deus" (Cia das Letras), sobre a rebelião dos Taiping, que de 1850 a 1864 criou um governo autônomo no interior da China, de caráter religioso, que ameaçou a sobrevivência do poder central.
Entre outros vários livros que Spence escreveu sobre a China, figura "Memory Palace of Matteo Ricci" (o palácio da memória de Matteo Ricci), sobre a experiência na China do jesuíta italiano Matteo Ricci (1552-1616), que chegou ao país asiático em 1583 disposto a professar o cristianismo. (CT)


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