São Paulo, quarta-feira, 13 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Morre aliado de deposto na Costa do Marfim Ex-ministro do Interior fora preso anteontem com Gbagbo; conflitos continuam no país DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS O ex-ministro do Interior da Costa do Marfim Désiré Tagro, próximo ao presidente deposto Laurent Gbagbo, morreu ontem em Abidjã em circunstâncias não esclarecidas, apenas um dia após ser detido com o seu ex-chefe. Tagro estava entre os aliados de Gbagbo entrincheirados com o ex-presidente desde o começo deste mês na residência oficial, em Abidjã. Anteontem, porém, forças leais ao presidente Alassane Ouattara -a quem Gbagbo não aceitava ceder o poder- invadiram o local e prenderam o ex-líder e aliados. Tagro havia sido levado com Gbagbo para o Golf Hotel, base de Ouattara por toda a crise, onde chegou ferido. Segundo o líder do partido do ex-presidente, Tagro foi assassinado no local. Um diplomata afirmou à agência France Presse, porém, que o ex-ministro havia tentado cometer suicídio e morreu dos ferimentos que já sofrera. A morte apenas elevou o grau de tensão e incerteza no país após o fim do impasse. Durante o dia de ontem, novos confrontos foram registrados em Abidjã, a principal cidade do país, entre forças de Ouattara e Gbagbo. A ONU chegou a dizer que o líder deposto havia sido retirado do Golf Hotel, mas depois se retratou e informou que ele continua no local. Um aliado de Gbagbo acusou a França, que ajudou na incursão da véspera -embora negue tê-la liderado-, de promover um "golpe de Estado" na Costa do Marfim. Também ontem, cinco generais antes pró-Gbagbo juraram manter-se leais ao novo presidente marfinense. Texto Anterior: Análise: Franceses utilizam a lei para reforçar a identidade de um Estado "esvaziado" Próximo Texto: Peru vive onda de racismo pós-eleição Índice | Comunicar Erros

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