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Comitê diz que Saddam subornou britânico e francês
DA REDAÇÃO
Uma subcomissão do Senado
americano que investigou o
programa Petróleo por Comida, que as Nações Unidas aplicaram durante o período de
sanções econômicas contra o
Iraque, acusou um político
francês e um britânico de terem recebido direitos sobre
milhões de barris de petróleo
do regime de Saddam Hussein.
Ambos negaram as alegações
contidas num relatório divulgado ontem pela Subcomissão
Permanente de Assuntos Governamentais do Senado. Segundo o documento, o francês
Charles Pasqua e o britânico
George Galloway receberam
direitos sobre milhões de barris
de petróleo de Saddam em troca de apoio ao abrandamento
das sanções contra o país.
Pasqua, ex-ministro do Interior da França e aliado do presidente Jacques Chirac, negou
veementemente a acusação em
comunicado publicado pelo
jornal "Le Figaro". Em sua defesa, afirmou que o relatório repete alegações infundadas divulgadas por um jornal iraquiano no ano passado.
De acordo com o relatório, de
maio de 1999 a dezembro de
2000, Pasqua recebeu os direitos sobre 11 milhões de barris
de petróleo, que teria negociado com a empresa suíça Genmar. Ainda segundo o dossiê
do Senado dos EUA, Galloway,
recentemente reeleito para o
Parlamento britânico, teria ganho concessão de 20 milhões
de barris.
Com agências internacionais
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