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Redes de televisão mexicanas informaram ontem que 24 ex-funcionários da Prefeitura da Cidade do México foram detidos sob acusações de corrupção, que incluem desvio de dinheiro e abuso de autoridade.
Todos os acusados fizeram parte do governo do ex-prefeito Oscar Espinosa, hoje secretário federal de Turismo, que é acusado de ter desviado US$ 45 milhões enquanto governava a capital mexicana.
Esperava-se, na noite de ontem, que novas prisões fossem feitas, pois as redes de TV afirmaram que um juiz havia ordenado, no total, a prisão de 75 ex-funcionários da prefeitura.
Em março, um procurador da Cidade do México acusou Espinosa de aprovar a transferência de US$ 45 milhões para uma conta controlada por um de seus assessores. Não há provas do que foi feito com o dinheiro.
Espinosa, membro do Partido Revolucionário Institucional (PRI) -recentemente derrotado nas eleições presidenciais após 71 anos no poder-, refutou as acusações e disse que há uma campanha política para prejudicar sua imagem.
No mês passado, uma comissão parlamentar recomendou a cassação da imunidade de Espinosa, para que ele possa ser julgado.
Porém a cassação de sua imunidade tem de ser aprovada em plenário, e, por enquanto, não se sabe se isso acontecerá.


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