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Brasil diz que está tomando providências
DA REDAÇÃO
A maioria das vítimas brasileiras do tráfico de seres
humanos são mulheres e
meninas, exploradas sexualmente em países da Europa,
EUA, Israel e Japão.
Segundo o Departamento
de Estado dos EUA, "jovens
são traficados com mais frequência domesticamente no
mercado de trabalho agrícola" ou enviados como "atletas" para a Europa.
Alguns empresários levam
brasileiros em geral de 15 a
20 anos para a Europa com a
promessa de grandes salários em atividades esportivas. Lá, quando a promessa
se mostra falsa, acabam aderindo a subempregos.
"[Eles] são submetidos a
condições humilhantes ou
coagidos a aderir a outras
áreas de exploração, como a
prostituição", diz o relatório.
"O Brasil assinou um protocolo contra o tráfico de seres humanos, e pretendemos trabalhar mais eficazmente com outros países para prevenir e combater essa
prática", disse à Folha Maria
das Neves Araújo, coordenadora de projetos de cooperação técnica internacional entre o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher e o Departamento da Criança e do
Adolescente do Ministério
da Justiça.
"Fechamos um projeto de
pesquisa que trata do tráfico
de mulheres, crianças e adolescentes para fins de exploração sexual no Brasil", afirmou Araújo. "Há uma mobilização nacional contra isso, envolvendo a sociedade
civil e o governo."
Segundo ela, "ainda não há
dados estatísticos sobre o
número de pessoas afetadas
pela exploração sexual, mas
há um sistema nacional de
denúncias". O telefone 0800-990500 recebe, das 8h às 19h,
com abrangência nacional,
denúncias de casos de exploração sexual envolvendo
crianças e adolescentes, incluindo pedofilia e tráfico de
seres humanos.
(PDF)
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