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TERROR
Segundo Al Jazeera, líder do Taleban promete lutar para "liberar" o Afeganistão; Itália prende 15 suspeitos de integrar Al Qaeda
TV árabe diz ter recebido fax do mulá Omar
DA REDAÇÃO
A rede de TV árabe Al Jazeera disse que recebeu um comunicado do mulá Mohamad Omar, líder do grupo extremista islâmico Taleban, no qual ele afirma que o
"combate" deve continuar até que o Afeganistão seja "liberado".
"Ele [Omar] avisou que a guerra santa deve continuar até que o
Afeganistão seja liberado e os ensinamento islâmicos, retomados", disse a Al Jazeera em um de seus noticiários.
A rede de TV mostrou um papel que supostamente teria sido escrito pelo mulá Omar. Segundo a Al Jazeera, o comunicado foi emitido anteontem.
Na declaração atribuída ao líder religioso, Omar descreve os EUA
como "arrogantes" e diz que o país "estava planejando atacar o
Afeganistão antes dos eventos de setembro" do ano passado.
A emissora não explicou de onde o mulá Omar teria conseguido
supostamente enviar a mensagem por fax. Um funcionário da
Al Jazeera disse à agência de notícias Reuters que a declaração parecia legítima depois de ser comparada com comunicados prévios
do Taleban.
Após os atentados terroristas de
11 de setembro, o governo norte-americano acusou o Taleban, que
controlava a maior parte do Afeganistão, de abrigar o terrorista
saudita Osama bin Laden e iniciou uma ofensiva militar que
derrubou o grupo, no poder desde 1996.
Não se conhece o paradeiro do
mulá Omar nem de Bin Laden. O
presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, disse estar convencido de que Omar está vivo e acusou grupos ligados ao deposto Taleban de tentar matá-lo na semana passada.
Prisões na Itália
A polícia italiana informou que prendeu 15 cidadãos paquistaneses que carregavam passaportes falsos na Sicília. Eles são acusados de ligação com a rede terrorista Al Qaeda de Bin Laden.
Santi Giuffre, chefe da polícia local, descartou a possibilidade de
que eles estivessem planejando um atentado terrorista.
Os paquistaneses estavam em
um cargueiro que havia saído de
Casablanca (Marrocos). Seguiam
para a costa da Líbia quando o
cargueiro foi desviado para as
águas italianas por falta de mantimentos.
Após sua chegada à Sicília, em 5
de agosto, os paquistaneses foram
levados a um centro de detenção
de imigrantes ilegais.
Autoridades locais receberam
informações de serviços de inteligência dos EUA e da Itália.
Com agências internacionais
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