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Leah Rabin, viúva de premiê, morre aos 72
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Morreu ontem, em Tel
Aviv, Leah Rabin, mulher do
premiê israelense Yitzhak
Rabin, assassinado por um
radical judeu em 1995. Ela tinha 72 anos e sofria de câncer no pulmão.
Leah defendia o entendimento entre judeus e palestinos. Considerava o líder palestino Iasser Arafat seu amigo pessoal. Depois do assassinato de Rabin, passou a
viajar pelo mundo para promover suas idéias pacifistas.
A doença foi diagnosticada no início deste ano e a impediu de participar, no último dia 4, das celebrações do
quinto aniversário da morte
do seu marido. Yitzhak Rabin negociou com os palestinos os Acordos de Oslo, em
1993, que deram início ao
processo de paz. Rabin, Arafat e o então chanceler israelense, Shimon Peres, receberam o prêmio Nobel da Paz
daquele ano.
Nascida em Königsberg,
na Prússia Oriental (hoje
parte da Rússia), em 1928,
Leah conheceu Rabin em Tel
Aviv. Eles se casaram em
1948, durante o primeiro
conflito com os palestinos.
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