São Paulo, segunda-feira, 13 de novembro de 2000

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Leah Rabin, viúva de premiê, morre aos 72

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Morreu ontem, em Tel Aviv, Leah Rabin, mulher do premiê israelense Yitzhak Rabin, assassinado por um radical judeu em 1995. Ela tinha 72 anos e sofria de câncer no pulmão.
Leah defendia o entendimento entre judeus e palestinos. Considerava o líder palestino Iasser Arafat seu amigo pessoal. Depois do assassinato de Rabin, passou a viajar pelo mundo para promover suas idéias pacifistas.
A doença foi diagnosticada no início deste ano e a impediu de participar, no último dia 4, das celebrações do quinto aniversário da morte do seu marido. Yitzhak Rabin negociou com os palestinos os Acordos de Oslo, em 1993, que deram início ao processo de paz. Rabin, Arafat e o então chanceler israelense, Shimon Peres, receberam o prêmio Nobel da Paz daquele ano.
Nascida em Königsberg, na Prússia Oriental (hoje parte da Rússia), em 1928, Leah conheceu Rabin em Tel Aviv. Eles se casaram em 1948, durante o primeiro conflito com os palestinos.


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