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ORIENTE MÉDIO
Premiê chegaria ontem aos EUA; violência continua na região
Pessimista, Barak encontra Clinton
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
O primeiro-ministro de Israel,
Ehud Barak, chegaria ontem aos
EUA para discutir com o presidente Bill Clinton a crise no
Oriente Médio. O encontro entre
os dois estava previsto para começar às 21h30 (horário de Brasília).
Barak já declarou que tem poucas
esperanças de que o encontro
possa estancar a onda de violência
na região. Mais um palestino foi
morto ontem na região, onde
mais de 200 pessoas foram mortas
(a grande maioria palestinos) em
seis semanas de conflitos.
Na semana passada, Clinton se
encontrou com o líder palestino
Iasser Arafat, mas a reunião não
resultou em nenhuma medida
concreta para conter a onda de
violência.
Barak perdeu algumas horas de
viagem. Ao aterrissar em Londres
para uma escala técnica, recebeu a
notícia de que um avião russo havia sido sequestrado e conduzido
para uma base militar no sul de Israel. O premiê decidiu retornar
para o seu país. O sequestro foi resolvido pacificamente antes que
ele chegasse. O aparelho voltou
então a Londres para depois seguir até Washington.
Conflitos continuam
Em Gaza, mais um palestino
morreu ontem em consequência
de um tiro disparado por forças
israelenses no posto de controle
de Erez. Segundo os soldados, o
garoto lançava pedras contra a
fortificação. Também houve confrontos no bairro judeu de Guilo,
ao sul de Jerusalém, e na cidade de
Hebron, na Cisjordânia.
Um comboio da ONU que visitava um encrave judeu em Hebron foi atingido por um tiro.
Ninguém ficou ferido e não se sabe quem foi o autor dos disparos.
Conferência Islâmica
Em Doha, a capital do Qatar,
onde participava da abertura da
cúpula da Organização da Conferência Islâmica, Arafat declarou
que os palestinos estão mais do
que nunca dispostos a resistir à
ocupação israelense.
Arafat e o presidente da conferência, o presidente iraniano Mohammad Khatami, não pediram o
boicote a Israel ou a interrupção
de relações com o país, uma posição que é defendida por algumas
das 56 nações que fazem parte da
Conferência Islâmica.
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