São Paulo, quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

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Brasileiros estavam de saída do Haiti

DA REPORTAGEM LOCAL

O terremoto pegou as Forças brasileiras bem no momento de rodízio de contingentes. A troca de comando estava prevista para o final do mês e um grupo de oficiais e soldados da tropa de substituição do Exército desembarcou no Haiti no final de semana antes do terremoto.
O envio dos demais substitutos do Exército e Marinha está temporariamente suspenso -e trocar pessoal que está já seis meses no país e conhece o terreno por tropa recém-chegada e inexperiente não faz sentido agora.
Segundo a Força Aérea Brasileira, um avião-transporte Hercules C-130 levando fuzileiros navais ao Haiti não pôde pousar em Porto Príncipe na hora do terremoto. O avião precisou pousar em Santo Domingo, na República Dominicana, e depois retornou ao Brasil.
O Brasil comanda a força militar da Minustah (Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti) desde sua criação em 2004.
A missão foi criada para substituir tropas lideradas pelos EUA que intervieram em função dos conflitos que levaram à deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide, um populista de esquerda acusado de fraude eleitoral. Militantes de esquerda ainda chamam a Minustah de "tropa de ocupação", apesar de estar ali com mandato da ONU e do governo local.
O Brasil tem o maior contingente: 1.282. Depois, vêm Uruguai (1.135), Nepal (1.077), Sri Lanka (960) e Jordânia (724). Os policiais vêm de 41 países.


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