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Brasileiros estavam de saída do Haiti
DA REPORTAGEM LOCAL
O terremoto pegou as Forças brasileiras bem no momento de rodízio de contingentes. A troca de comando
estava prevista para o final
do mês e um grupo de oficiais
e soldados da tropa de substituição do Exército desembarcou no Haiti no final de
semana antes do terremoto.
O envio dos demais substitutos do Exército e Marinha
está temporariamente suspenso -e trocar pessoal que
está já seis meses no país e
conhece o terreno por tropa
recém-chegada e inexperiente não faz sentido agora.
Segundo a Força Aérea
Brasileira, um avião-transporte Hercules C-130 levando fuzileiros navais ao Haiti
não pôde pousar em Porto
Príncipe na hora do terremoto. O avião precisou pousar
em Santo Domingo, na República Dominicana, e depois retornou ao Brasil.
O Brasil comanda a força
militar da Minustah (Missão
das Nações Unidas para a estabilização no Haiti) desde
sua criação em 2004.
A missão foi criada para
substituir tropas lideradas
pelos EUA que intervieram
em função dos conflitos que
levaram à deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide, um populista de esquerda acusado de fraude eleitoral. Militantes de esquerda
ainda chamam a Minustah
de "tropa de ocupação", apesar de estar ali com mandato
da ONU e do governo local.
O Brasil tem o maior contingente: 1.282. Depois, vêm
Uruguai (1.135), Nepal
(1.077), Sri Lanka (960) e
Jordânia (724). Os policiais
vêm de 41 países.
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