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Forças americanas interrogam o principal cientista de Saddam
ANNE PENKETH
DO "INDEPENDENT"
Forças dos Estados Unidos interrogaram uma de suas mais importantes presas até aqui nesta
guerra: um importante cientista
iraquiano que se entregou quando tomou conhecimento de que
estava na lista de "mais procurados" da América.
O tenente-general Amer Hammoudi al Saadi, um especialista
em química educado no Reino
Unido e que chefiava a equipe iraquiana nas conversações sobre
desarmamento com as Nações
Unidas, é descrito como "peixe
grande" por funcionários da organização. É ele quem tem a chave
para a verdade sobre as supostas
armas de destruição em massa de
Saddam Hussein.
Mas, antes de ser levado para lugar não divulgado pelo Exército
dos EUA no sábado, ele seguia negando que o Iraque possuísse armas químicas ou biológicas.
O secretário de Defesa do Reino
Unido, Geoff Hoon, disse acreditar que Al Saadi fornecerá informações úteis sobre armas não
convencionais.
Apesar de comandantes da coalizão dizerem que estão confiantes de que vão encontrar armas de
destruição em massa, ainda não
localizaram nenhuma, admitiu o
chefe do Comando Central dos
EUA, general Tommy Franks.
Já começam a surgir diferenças
entre os governos dos EUA e do
Reino Unido quanto aos procedimentos para a verificação de armas que poderiam ser químicas
ou biológicas.
O premiê britânico Tony Blair
disse na semana passada que todo
armamento suspeito teria de ser
"verificado externamente", talvez
pelas Nações Unidas.
Mas o secretário de Estado dos
EUA, Colin Powell, repetiu ontem
que não achava necessário envolver a ONU na busca por armas
proibidas. Uma equipe de especialistas já foi enviada, mas há dúvidas de que americanos teriam a
neutralidade necessária para ser
considerados objetivos.
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