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São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 2003

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FMI e G-7 estudam perdão à dívida externa do Iraque

LEONARDO SOUZA
ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON

O grupo dos sete países mais ricos(G-7) e o FMI (Fundo Monetário Internacional) querem que o Clube de Paris (países credores) avalie a possibilidade de perdoar a dívida externa do Iraque.
Anteontem, em Washington, ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G-7 divulgaram documento no qual ressaltaram a importância de participar da reconstrução do Iraque.
"Nós reconhecemos a necessidade de um esforço multilateral para ajudar o Iraque. O FMI e o Banco Mundial deveriam realizar seu papel normal na reconstrução e no desenvolvimento do Iraque. É importante tratar a questão da dívida, e nós esperamos um engajamento rápido do Clube de Paris", diz o documento.
A reconstrução do Iraque foi o tema mais debatido no encontro conjunto do FMI e do Banco Mundial, encerrado ontem.
O entendimento de como será a participação das duas instituições na reconstrução do país ficou mais próximo ontem. O presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, deu a entender que voltou atrás em sua avaliação de como e quando o banco poderia ajudar na recuperação do Iraque.
Na quinta-feira passada, Wolfensohn dissera que, antes de o banco definir como ajudaria o Iraque, a ONU precisaria legitimar o novo governo do país. Sua preocupação era que houvesse uma administração iraquiana formalmente constituída, que pudesse se responsabilizar por eventuais empréstimos contraídos.
Após pressão dos EUA, Wolfensohn disse ontem que o Banco Mundial não deverá esperar que a ONU legitime o futuro governo iraquiano para, então, iniciar o processo de ajuda ao país.


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