|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SAIBA MAIS
Saída da chapa menemista encerraria pleito
DE BUENOS AIRES
Se o ex-presidente Carlos
Menem (1989-99) decidir renunciar, Néstor Kirchner se
tornará o novo presidente do
país, desde que o candidato a
vice de Menem, Juan Carlos
Romero, também abra mão de
sua candidatura. Se a renúncia
for apenas de Menem, haverá
segundo turno entre Kirchner e
Romero.
Com a desistência de Menem
e Romero, Kirchner seria nomeado presidente do país, assumindo a Presidência em 25 de maio.
Sem segundo turno, constaria que Kirchner foi eleito com
22,24% dos votos, resultado
das urnas no primeiro turno. O
prazo para o anúncio da renúncia expira hoje.
Esse sistema foi implantado
na Argentina durante a reforma constitucional de 1994.
Existiria ainda a possibilidade de o terceiro colocado nas
pesquisas, Ricardo López
Murphy, entrar na Justiça requerendo a sua participação no
segundo turno. Ele pode argumentar que, segundo a Constituição, o candidato vencedor precisa conquistar 45% dos votos válidos ou 40% mais dez
pontos percentuais de vantagem sobre o segundo.
(EC)
Texto Anterior: Eleições na Argentina: "Renúncia" de Menem vira pantomima Próximo Texto: Comentário: O carma da fuga às responsabilidades Índice
|