São Paulo, quarta-feira, 14 de julho de 2010

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DROGAS

Africanos usuários de heroína injetam sangue de outros viciados

DE SÃO PAULO - Usuários de heroína na África oriental adotaram uma prática incomum para manter os efeitos da droga ou evitar as dores da abstinência: injetar em si mesmos o sangue de outros viciados.
Segundo o "New York Times", casos foram constatados em Dar Es Salaam (Tanzânia) e Mombasa (Quênia).
A prática, chamada em inglês de "flashblood", expõe os viciados a um alto risco de contaminação pelos vírus da hepatite e da Aids.
"Mesmo o número dos que praticam [o "flashblood"] sendo relativamente pequeno, eles são vetores do HIV porque se sustentam por meio da prostituição", disse Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas, que apoia os pesquisadores que descobriram a prática.
Na maioria dos países da África oriental, o número de adultos com Aids varia entre 3% e 8%, sendo maior entre usuários de heroína. O "flashblood" aumenta o temor de especialistas de uma nova onda de contaminação pelo HIV.


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