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Tufão deixa 115 mortos e mais de 1.800 feridos em Província chinesa
DA REDAÇÃO
Cento e quinze pessoas morreram e mais de 1.800 ficaram feridas até ontem com a chegada de
um tufão na Província de Zhejiang, no sudeste da China. É o
mais forte tufão a atingir o país
desde 1997.
O tufão Rananim chegou à costa
chinesa no fim da tarde de anteontem, deixando, de acordo
com funcionários locais, 16 pessoas desaparecidas, mais de 42
mil casas destruídas e outras milhares danificadas, além do grande número de mortos e feridos.
Árvores e torres de eletricidade
foram derrubadas pelas chuvas
torrenciais e pelos fortes ventos
-superiores a 160 km/h-, que
causaram vários danos à Província agrícola, subsistente do cultivo
de arroz.
Os serviços de abastecimento de
água e telefone foram cortados.
"Às 17h, o tufão já matou 115
pessoas em Zhejiang, e 16 estão
desaparecidas", declarou uma autoridade local. Dos mais de 1.800
feridos -a maioria devido ao desabamento das casas-, 185 estão
em estado grave. Ao todo, mais de
8,6 milhões de chineses foram afetados pelo fenômeno.
Mais de 460 mil pessoas foram
retiradas das zonas costeiras da
Província de Zhejiang em uma
tentativa de escapar da tempestade. Mesmo assim, funcionários
acreditam que o número de mortos ainda tenda a aumentar, à medida que o tufão entre na área
continental do país, em direção à
Província de Jiangxi (leste).
"É o mais forte tufão desde
1997", disse uma autoridade local,
relembrando o tufão Winnie, que
matou 250 pessoas e causou prejuízos da ordem de 19,8 bilhões de
yuans (US$ 2,4 bilhões).
O olho do tufão Rananim -que
significa "olá" em uma língua falada na Micronésia- atingiu o
continente próximo à cidade de
Wenling (a 150 km ao sul de Xangai), anteontem, causando fortes
chuvas e deixando a cidade às escuras, após já ter matado uma
pessoa em Taiwan.
"Letreiros de lojas voavam e
cortavam, como facas, pernas e
braços das pessoas", declarou um
médico do principal hospital da
cidade. "O vento era muito, muito
forte. Nós raramente vimos isso."
O governo de Zhejiang pediu
ajuda a Pequim para recuperar as
perdas, que já são estimadas em
15,33 bilhões de yuans (US$ 1,85
bilhão).
No sul da Ásia, pelo menos
2.070 pessoas morreram devido
às enchentes provocadas pelas
monções (vento típico dessa região) desde junho.
Com agências internacionais
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