|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Pacto reduzirá efetivo militar, diz americano
DA REDAÇÃO
O número dois da Chancelaria americana para a
América Latina disse que
o pacto que permitirá aos
EUA utilizar bases militares na Colômbia apenas
regulariza "acordos informais" já em vigor e implicará na verdade em redução do efetivo americano.
Em uma entrevista ao
jornal equatoriano "El Comercio" publicada ontem,
Christopher McMullen
garantiu serem só três as
bases militares na Colômbia a que os EUA buscam
ter acesso, e não sete, como vem sendo veiculado.
Informações conhecidas dão conta de que o
pacto -previsto pela Colômbia para ser concluído
até domingo- permitirá
aos EUA ter no país até
800 militares e 600 civis.
De acordo com McMullen, no entanto, o interesse americano restringe-se
às bases de Apiay, Malambo e Palanquero, e em até
três anos a presença na
Colômbia será "mínima".
"Temos usado bases
desde o Plano Colômbia,
há dez anos. (...) Estamos
atualizando convênios dos
anos 50, da Guerra Fria."
Já o subsecretário de
Defesa dos EUA para a região, Frank Mora, disse
ontem à agência Efe que o
acordo "não tem fim bélico nem capacidade militar
ofensiva de nenhuma índole" e visa só a "cooperação no combate ao narcotráfico e ao terrorismo".
Texto Anterior: Lula age para que nova cúpula da Unasul não termine em impasse Próximo Texto: Na Venezuela, chavistas atacam opositores de nova lei de educação Índice
|