São Paulo, domingo, 14 de agosto de 2011

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Berlusconi insiste em seu plano de austeridade

Novo pacote precisa ter aval do Senado

DAS AGÊNCIA DE NOTÍCIAS

Um dia depois de anunciar um plano de austeridade de € 45,5 bilhões (R$ 105 bilhões), o ministro da Economia italiano, Giulio Tremonti, defendeu ontem a medida diante da "aceleração dramática" da crise. "Ou se faz a revolução ou as reformas", disse, em entrevista coletiva.
Tremonti refez pedido pela criação de títulos comuns aos países europeus para evitar a "contaminação" de outros países. A ideia foi rechaçada pelo colega alemão Wolfgang Schaeuble.
O premiê Silvio Berlusconi afirmou que o plano de austeridade foi bem recebido por líderes europeus e que recebeu elogios da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet.
O pacote, que ainda precisa da aprovação do Senado, visa balancear as contas da Itália -que tem dívida superior a 120% do PIB (Produto Interno Bruto)- e alcançar o equilíbrio orçamentário em 2013, como exigiu o BCE.
O texto prevê taxação extra para quem tem renda anual superior a 90 mil, aumento da idade de aposentadoria e fusão de prefeituras. O ministro das Finanças britânico, George Osborne, pediu o aumento da integração fiscal para resolver a crise da zona do euro. "Temos que permitir uma maior união fiscal enquanto protegemos o interesse nacional."


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