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Após ataque, Itália envia mais 50 "carabinieri"
DA REDAÇÃO
O ministro da Defesa da Itália,
Antonio Martino, visitou ontem,
em Nassiriah, no sul do Iraque, os
feridos em um atentado contra
uma base italiana e atribuiu o ataque "às mesmas pessoas que executaram o 11 de Setembro".
"São as mesmas pessoas, e não
devemos permitir que elas nos
aterrorizem." O atentado, ocorrido na quarta-feira, deixou 18 italianos mortos, incluindo dois civis, e 21 feridos -além de matar
13 iraquianos e ferir cerca de 60.
O dia na Itália foi de luto, com
bandeiras a meio pau e flores nos
monumentos a soldados.
O vice-premiê Gianfranco Fini
chamou o episódio de "o nosso 11
de Setembro". Mesmo assim, Roma enviou mais 50 "carabinieri"
(policiais militares) a Nassiriah
-dos mortos, 12 eram "carabinieri". Hoje há 2.300 militares italianos no Iraque, o quarto maior
contingente no país.
O presidente dos EUA, George
W. Bush, telefonou ao premiê Silvio Berlusconi, um de seus principais aliados na questão iraquiana,
para prestar condolências.
"Até ontem, era quase uma lei
da natureza que os soldados italianos fossem sortudos e bons",
disse o diário "Il Giornale", de Milão, em seu editorial.
"A ilusão de uma presença militar moderada e humanitária, com
propósito solidário, acabou com
corpos dilacerados de soldados
mortos a poucos dias de voltar para casa", estampou o "Corriere
della Sera", também de Milão.
Com agências internacionais
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