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São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 2003

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Após ataque, Itália envia mais 50 "carabinieri"

DA REDAÇÃO

O ministro da Defesa da Itália, Antonio Martino, visitou ontem, em Nassiriah, no sul do Iraque, os feridos em um atentado contra uma base italiana e atribuiu o ataque "às mesmas pessoas que executaram o 11 de Setembro".
"São as mesmas pessoas, e não devemos permitir que elas nos aterrorizem." O atentado, ocorrido na quarta-feira, deixou 18 italianos mortos, incluindo dois civis, e 21 feridos -além de matar 13 iraquianos e ferir cerca de 60.
O dia na Itália foi de luto, com bandeiras a meio pau e flores nos monumentos a soldados.
O vice-premiê Gianfranco Fini chamou o episódio de "o nosso 11 de Setembro". Mesmo assim, Roma enviou mais 50 "carabinieri" (policiais militares) a Nassiriah -dos mortos, 12 eram "carabinieri". Hoje há 2.300 militares italianos no Iraque, o quarto maior contingente no país.
O presidente dos EUA, George W. Bush, telefonou ao premiê Silvio Berlusconi, um de seus principais aliados na questão iraquiana, para prestar condolências.
"Até ontem, era quase uma lei da natureza que os soldados italianos fossem sortudos e bons", disse o diário "Il Giornale", de Milão, em seu editorial.
"A ilusão de uma presença militar moderada e humanitária, com propósito solidário, acabou com corpos dilacerados de soldados mortos a poucos dias de voltar para casa", estampou o "Corriere della Sera", também de Milão.


Com agências internacionais

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