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Dirigentes mobilizam 2.000 seguranças
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
A partir de hoje, véspera da
reunião entre os chanceleres,
que antecede o encontro dos
chefes de governo, um dos
maiores complexos turísticos
do Brasil, a Costa do Sauípe (no
litoral norte da Bahia), vai se
transformar em "fortaleza" para recepcionar 33 presidentes e
primeiros-ministros inscritos
na 1ª Cúpula da América Latina
e do Caribe.
Até quarta, 2.000 seguranças
-1.500 espalhados dentro dos
hotéis e das pousadas do complexo- vão monitorar as atividades dos turistas e dos participantes do evento.
Os outros 500 seguranças ficarão espalhados entre o aeroporto de Salvador e os cerca de
80 quilômetros que ligam a capital baiana à Costa do Sauípe.
Durante quatro dias, os turistas que mantêm os 11 empreendimentos hoteleiros da Costa
do Sauípe (seis pousadas e cinco resorts) estarão impedidos
de circular normalmente
-apenas as pessoas credenciadas poderão se deslocar de um
hotel para outro.
Integrado por Exército, Marinha, Aeronáutica, Corpo de
Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária
Federal, o esquema de segurança terá um destacamento antiterror e o comando e controle
de todos os sistemas de comunicação (rede de rádio, rede de
telefonia celular, videoconferência, rede de telefonia via satélite, entre outras).
O esquema controlará também o estacionamento do complexo turístico e a circulação de
pessoas, além das defesas aeroespacial e marinha (estabelecendo limites de tráfego no
mar) e da prevenção e do combate a incêndios.
Dos 1.600 apartamentos do
complexo turístico, 1.095 estão
reservados para as comitivas
oficiais. "Com a realização da
cúpula, Salvador e a Bahia se
firmam como pólos aptos a recepcionar encontros desse porte. E a Bahia vai se beneficiar
com os desdobramentos positivos do encontro", afirma o chefe-de-gabinete do governo da
Bahia, Fernando Schmitd.
Além dos acordos que deverão ser fechados entre os países, a cúpula também marca a
primeira viagem ao Brasil do
dirigente de Cuba, Raúl Castro.
Ele assumiu após o ditador Fidel Castro, seu irmão, renunciar para se tratar de problemas
de saúde, em fevereiro.
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