São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 2008

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Dirigentes mobilizam 2.000 seguranças

LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

A partir de hoje, véspera da reunião entre os chanceleres, que antecede o encontro dos chefes de governo, um dos maiores complexos turísticos do Brasil, a Costa do Sauípe (no litoral norte da Bahia), vai se transformar em "fortaleza" para recepcionar 33 presidentes e primeiros-ministros inscritos na 1ª Cúpula da América Latina e do Caribe.
Até quarta, 2.000 seguranças -1.500 espalhados dentro dos hotéis e das pousadas do complexo- vão monitorar as atividades dos turistas e dos participantes do evento.
Os outros 500 seguranças ficarão espalhados entre o aeroporto de Salvador e os cerca de 80 quilômetros que ligam a capital baiana à Costa do Sauípe.
Durante quatro dias, os turistas que mantêm os 11 empreendimentos hoteleiros da Costa do Sauípe (seis pousadas e cinco resorts) estarão impedidos de circular normalmente -apenas as pessoas credenciadas poderão se deslocar de um hotel para outro.
Integrado por Exército, Marinha, Aeronáutica, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal, o esquema de segurança terá um destacamento antiterror e o comando e controle de todos os sistemas de comunicação (rede de rádio, rede de telefonia celular, videoconferência, rede de telefonia via satélite, entre outras).
O esquema controlará também o estacionamento do complexo turístico e a circulação de pessoas, além das defesas aeroespacial e marinha (estabelecendo limites de tráfego no mar) e da prevenção e do combate a incêndios.
Dos 1.600 apartamentos do complexo turístico, 1.095 estão reservados para as comitivas oficiais. "Com a realização da cúpula, Salvador e a Bahia se firmam como pólos aptos a recepcionar encontros desse porte. E a Bahia vai se beneficiar com os desdobramentos positivos do encontro", afirma o chefe-de-gabinete do governo da Bahia, Fernando Schmitd.
Além dos acordos que deverão ser fechados entre os países, a cúpula também marca a primeira viagem ao Brasil do dirigente de Cuba, Raúl Castro. Ele assumiu após o ditador Fidel Castro, seu irmão, renunciar para se tratar de problemas de saúde, em fevereiro.


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