São Paulo, Sexta-feira, 15 de Janeiro de 1999
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Conheça a equipe de promotores do caso

de Nova York

Os 13 representantes (deputados) que atuam como promotores no processo de impeachment são republicanos e foram escolhidos pela Câmara. Todos são advogados e têm experiência como promotores civis ou militares.
A missão do grupo é convencer senadores de que seus argumentos são suficientes para remover o presidente Bill Clinton do cargo.
Todos são brancos, homens, cristãos e conservadores. A maioria representa distritos eleitorais suburbanos, onde os republicanos tradicionalmente conseguem votações mais expressivas.
O líder do grupo é Henry Hyde, 74, que preside a Comissão de Justiça da Câmara. Ele é deputado desde 1974, eleito por Chicago. Como líder, Hyde abriu os trabalhos ontem. Ele passou a palavra para James Sensenbrenner, 55, presidente da Comissão de Ciência da Câmara.
Outro promotor que ganhou destaque esta semana foi Bob Barr, 50, acusado pelo editor da revista masculina "Hustler", Larry Flynt, de ter tido um caso extraconjugal e de falso testemunho. Essas são as mesmas acusações que Barr faz a Clinton. Ex-analista da CIA (agência de inteligência dos EUA), ele negou ter mentido sob juramento, no seu processo de divórcio, em 86. E acusou a Casa Branca de levantar tais informações.
James Rogan, 41, tem como missão assessorar Hyde na argumentação técnica.
Quatro representantes têm o papel de explicar a importância de convocar testemunhas e colocar o nome delas em discussão. São eles Bill McCollum, 54, um dos maiores opositores de Clinton, George Gekas, 68, presidente da Comissão Administrativa, Steve Chabot, 45, e Christopher Cannon, 48.
Asa Hutchinson, 48, Ed Bryant, 50, e Barr foram designados para preparar as questões que serão encaminhadas às testemunhas.
Três representantes foram nomeados para interpretar leis de procedimento e de impeachment: Charles Canady, 44, formado em Yale e presidente do Subcomitê Constitucional da Câmara; Steve Buyer, 40, que serviu como conselheiro legal para o Exército; e Lindsey Graham, 43, que serviu no serviço judiciário da Força Aérea e foi derrotado na disputa pela presidência da Câmara, em 97.(MaD)


Texto Anterior: Impeachment: Acusação quer depoimento de Clinton
Próximo Texto: Israel: Miss Mundo afirma ter sido vítima de estupro na Itália
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.