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Conheça a equipe de promotores do caso
de Nova York
Os 13 representantes (deputados) que atuam como promotores
no processo de impeachment são
republicanos e foram escolhidos
pela Câmara. Todos são advogados e têm experiência como promotores civis ou militares.
A missão do grupo é convencer
senadores de que seus argumentos
são suficientes para remover o presidente Bill Clinton do cargo.
Todos são brancos, homens,
cristãos e conservadores. A maioria representa distritos eleitorais
suburbanos, onde os republicanos
tradicionalmente conseguem votações mais expressivas.
O líder do grupo é Henry Hyde,
74, que preside a Comissão de Justiça da Câmara. Ele é deputado
desde 1974, eleito por Chicago. Como líder, Hyde abriu os trabalhos
ontem. Ele passou a palavra para
James Sensenbrenner, 55, presidente da Comissão de Ciência da
Câmara.
Outro promotor que ganhou
destaque esta semana foi Bob Barr,
50, acusado pelo editor da revista
masculina "Hustler", Larry Flynt,
de ter tido um caso extraconjugal e
de falso testemunho. Essas são as
mesmas acusações que Barr faz a
Clinton. Ex-analista da CIA (agência de inteligência dos EUA), ele
negou ter mentido sob juramento,
no seu processo de divórcio, em
86. E acusou a Casa Branca de levantar tais informações.
James Rogan, 41, tem como missão assessorar Hyde na argumentação técnica.
Quatro representantes têm o papel de explicar a importância de
convocar testemunhas e colocar o
nome delas em discussão. São eles
Bill McCollum, 54, um dos maiores
opositores de Clinton, George Gekas, 68, presidente da Comissão
Administrativa, Steve Chabot, 45,
e Christopher Cannon, 48.
Asa Hutchinson, 48, Ed Bryant,
50, e Barr foram designados para
preparar as questões que serão encaminhadas às testemunhas.
Três representantes foram nomeados para interpretar leis de
procedimento e de impeachment:
Charles Canady, 44, formado em
Yale e presidente do Subcomitê
Constitucional da Câmara; Steve
Buyer, 40, que serviu como conselheiro legal para o Exército; e Lindsey Graham, 43, que serviu no serviço judiciário da Força Aérea e foi
derrotado na disputa pela presidência da Câmara, em 97.(MaD)
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