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Para técnico, limpar
o rio é impossível
da Redação
O químico Jorge Luiz Nobre
Gouveia, do setor de Operações
de Emergência da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), afirmou que
não há como limpar um rio após
o derramamento de cianeto, como no caso do Tisza.
"O produto se dissolve em água
e não há como interromper esta
reação depois que ela começou",
disse Gouveia.
O que se faz nessas circunstâncias, segundo o químico, é apenas
monitorar o acidente, avisando as
comunidades que utilizam o rio.
"A captação da água tem de ser
interrompida. Não se deve consumir peixes ou usar a água para outros fins, como irrigação."
De acordo com o técnico, o cianeto, quando ingerido por humanos, ataca o sistema nervoso e, dependendo da quantidade, mata.
No monitoramento do acidente, técnicos deverão fazer medições periódicas, segundo Gouveia, para verificar a quantidade
de cianeto na água, antes de liberar o retorno da captação e da
pesca, por exemplo.
"O tempo para que a água volte
a ficar em condições de uso vai
depender da quantidade de cianeto que vazou e do volume de água
do rio", declarou o técnico.
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