São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Para técnico, limpar o rio é impossível

da Redação

O químico Jorge Luiz Nobre Gouveia, do setor de Operações de Emergência da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), afirmou que não há como limpar um rio após o derramamento de cianeto, como no caso do Tisza.
"O produto se dissolve em água e não há como interromper esta reação depois que ela começou", disse Gouveia.
O que se faz nessas circunstâncias, segundo o químico, é apenas monitorar o acidente, avisando as comunidades que utilizam o rio.
"A captação da água tem de ser interrompida. Não se deve consumir peixes ou usar a água para outros fins, como irrigação."
De acordo com o técnico, o cianeto, quando ingerido por humanos, ataca o sistema nervoso e, dependendo da quantidade, mata.
No monitoramento do acidente, técnicos deverão fazer medições periódicas, segundo Gouveia, para verificar a quantidade de cianeto na água, antes de liberar o retorno da captação e da pesca, por exemplo.
"O tempo para que a água volte a ficar em condições de uso vai depender da quantidade de cianeto que vazou e do volume de água do rio", declarou o técnico.


Texto Anterior: Empresa afirma ser inocente
Próximo Texto: Tchetchênia: Rússia proíbe entrada em Grozni
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.